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Muito se fala em arquitetura para saude. Arquitetura dentro do espectro de recuperacao. Mas e quando a nao ha mais cura e a morte e inevitavel? Podemos construir um debate sobre uma arquitetura para o fim da vida? Apos o periodo de pesquisa e investigacao, no qual a troca com medicos paliativas referencias no assunto permitiu compreender as demandas para alem de um projeto basico de saude, pode-se compreender a necessidade por espacos que promovam formacao e capacitacao sobre o tema, bem como a atender diferentes niveis de suporte a famalia e ao paciente. E notoria a necessidade por atender em grande escala a rede de atencao domiciliar na qual a maior parte dos pacientes tem acesso. Ainda assim, e importante atender a demanda por internacao em casos especiais nos quais o direito a dignidade durante o processo de terminalidade da vida possa estar ameacada. Por isso tambem, e tao necessario promover ambientes de troca que promovam as areas de comunidades compassivas locais que podem estar atreladas a um centro regional de referencia de cuidados paliativos. Por fim, tambem foi colocado como prioridade, fazer com que o projeto tivesse espacos de contemplacao, descanso e relaxamento associados a construcao de memorias afetivas do lugar.A escolha pelo terreno dentro da universidade, e junto ao lago do HU, motivou-se pela ideia de obter a privacidade que um projeto de arquitetura para o fim da vida necessita, mas ainda articulada com a estrutura hospitalar e acadamica. Essas congruencias viabilizam o ideal do projeto como catalisador e referencia para outras instituicoes. |
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