Abstract:
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Como se dá a efetiva participação juvenil dentro dos espaços de controle social?
Trabalhando o tema a partir do estudo de caso da 11ª Conferência Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente em Florianópolis (SC), com consulta a
documentos oficiais e de autoria própria através da observação participante,
analisamos os mecanismos de participação juvenil no processo de idealização,
planejamento e efetivação da Conferência. Abordamos concepções de juventudes,
adultocentrismo, participações e o histórico juvenil de participação social e popular,
assim e sua força enquanto movimento de classe, buscando entender como — e se
— se traduz essa força na esfera institucional do controle social das políticas sociais.
Nesse processo, problematizamos a própria participação social e seu formato
reproduzido no espaço de controle social, compreendendo-a como uma estrutura
limitada, pouco tolerada pelo Estado capitalista brasileiro. Entendemos que existe
uma particularidade da participação juvenil na sociabilidade conduzida pelo
adultocentrismo da sociedade de classes. E ela se expressa de forma escancarada
quando tratamos da participação específica dentro da institucionalidade do controle
social de conselhos, fóruns e conferências de participação social. |