A conscientização da população idosa sobre o acidente vascular cerebral em Araranguá/SC

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A conscientização da população idosa sobre o acidente vascular cerebral em Araranguá/SC

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Título: A conscientização da população idosa sobre o acidente vascular cerebral em Araranguá/SC
Autor: Trindade, Bruna da Silva; Moraes, Camilla Piazzoli de
Resumo: Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular de origem isquêmica ou hemorrágica, capaz de causar danos irreversíveis. Embora possa acometer qualquer faixa etária, o AVC é mais comum em pessoas acima de 60 anos. Este estudo teve como objetivo investigar o conhecimento da população idosa sobre o AVC no município de Araranguá/SC. Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado a partir da aplicação de um questionário desenvolvido pelos pesquisadores em 371 indivíduos. Os dados coletados foram tabulados e analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) versão 22. Inicialmente, foi realizada estatística descritiva para demonstrar as características sociodemográficas da amostra e descrever os resultados do questionário. A avaliação do desempenho no questionário foi medida com base nas respostas às questões de 01 a 9. Resultados: A maioria da amostra foi composta por mulheres, com média de idade de 68±7,16 anos, predominantemente de cor da pele branca, casadas, com renda de 1,5 salário-mínimo e ensino fundamental incompleto. Observou-se que 68,55% (n=255) dos indivíduos não sabiam o que é o AVC (nomenclatura), e apenas 12,63% (n=47) dos idosos compreendiam a fisiopatologia do AVC. Isso se repetiu para os sinais e sintomas, fatores de risco e sequelas do AVC, com muitos indivíduos declarando desconhecimento. Os participantes com maior escolaridade e renda relataram saber mais sobre o AVC, mas mesmo entre esses, muitos não responderam adequadamente. Em relação à conduta imediata ao presenciar um AVC, 43,13% (n=160) dos indivíduos afirmaram saber o que fazer, e desses, 61,25% (n=98) responderam corretamente. Quando questionados sobre o número do SAMU, 64,69% (n=240) disseram saber, mas apenas 63,33% (n=152) responderam corretamente. Ainda assim, observou-se que a população tende a acionar serviços de emergência em qualquer situação de risco, o que não necessariamente reflete o conhecimento sobre a melhor medida imediata para um AVC. Conclusão: Este estudo revelou que a maioria dos participantes não possui um conhecimento adequado sobre o AVC, embora acreditem que sim, o que pode resultar em práticas inadequadas de prevenção e intervenção. Evidenciou-se a necessidade de intervenções educacionais para essa população, além de campanhas locais de conscientização, visando a prevenção do AVC e a redução de seu impacto individual e coletivo.Introduction: Cerebral Vascular Accident (CVA) is a cerebrovascular disease of ischemic or hemorrhagic origin, capable of causing irreversible damage. Although it can affect any age group, stroke is more common in people over 60 years of age. This study aimed to investigate the knowledge of the elderly population about stroke in the city of Araranguá/SC . Method: This is a descriptive cross-sectional study, carried out by applying a questionnaire developed by the researchers to 371 individuals. The collected data were tabulated and analyzed using the Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) version 22. Initially, descriptive statistics were performed to demonstrate the sociodemographic characteristics of the sample and describe the results of the questionnaire. The assessment of performance in the questionnaire was measured based on the answers to questions 01 to 9. Results: The majority of the sample was made up of women, with a mean age of 68±7.16 years, predominantly white, married, with an income of 1.5 minimum wage and incomplete primary education. It was observed that 68.55% (n=255) of the individuals did not know what stroke is (nomenclature), and only 12.63% (n=47) of the elderly understood the pathophysiology of stroke. This was repeated for the signs and symptoms, risk factors and sequelae of stroke, with many individuals declaring ignorance. Participants with higher education and income reported knowing more about stroke, but even among these, many did not respond adequately. Regarding the immediate conduct when witnessing a stroke, 43.13% (n=160) of individuals said they knew what to do, and of these, 61.25% (n=98) responded correctly. When asked about the SAMU number, 64.69% (n=240) said they knew, but only 63.33% (n=152) answered correctly. Even so, it was observed that the population tends to call emergency services in any risk situation, which does not necessarily reflect knowledge about the best immediate measure for a stroke. Conclusion: This study revealed that the majority of participants do not have adequate knowledge about stroke, although they believe they do, which can result in inadequate prevention and intervention practices. The need for educational interventions for this population was evident, in addition to local awareness campaigns, aimed at preventing stroke and reducing its individual and collective impact.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Fisioterapia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/256024
Data: 2024-06-20


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