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Introdução: Atualmente, a cirurgia mais comumente utilizada no meio cirurgico para tratar
lesões do nervo periférico é a cirurgia nervosa de enxerto. Neste trabalho, utilizamos a
técnica de cirurgia retrograda, diferente ao protocolo de enxerto, para avaliar principalmente
os parâmetros de força e reinervação. Metodologia: Foram utilzadas ratas wistar com idade
entre 60 e 90 dias, divididas em quatro grupos: naive, sham, retrogrado e enxerto. O Naive
não sofreu procedimento cirurgico enquanto o Sham teve apenas o músculo e a pele
afastados como se fosse feito o mesmo caminho da cirurgia, porém, sem operar o nervo. O
grupo retrógrado sofreu a cirurgia que envolve a regeneração nervosa retrograda e grupo
enxerto sofreu a cirurgia de enxerto. Após um período de onze semanas os animais
passaram pelos testes de preensão vertical, eletrofisiologia, escavação e campo aberto.
Esses testes foram realizados após a recuperação cirurgica por um período de trinta
semanas. Resultados: Nos dados do teste de preensão vertical, em que se avalia a força
de flexão dos dedos das ratas, infere-se que os animais do grupo retrogrado e enxerto não
recuperaram a força de flexão dos dedos até a trigésima semana. No teste de
eletrofisiologia, os animais recuperaram a reinervação muscular na trigésima semana. Nos
teste de campo aberto e escavação, não houve diferença estatítstica entre o grupo controle
os grupos de cirurgia retrógrada e enxerto. Conclusão: Este estudo demonstrou que a
cirurgia retrógrada possui resultados similares, quando comparado com a cirurgia de
enxerto. Contudo, faz-se necessário mais estudos, a fim de avaliar a reprodutibilidade
desses dados e mais análises. |
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