Lesões mamárias apócrinas: Diferenciação diagnóstica e seu impacto clínico.

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Lesões mamárias apócrinas: Diferenciação diagnóstica e seu impacto clínico.

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Title: Lesões mamárias apócrinas: Diferenciação diagnóstica e seu impacto clínico.
Author: Silva, Célys Stéfane
Abstract: Introdução: As variações apócrinas na mama são observadas em uma ampla gama de lesões,  desde pequenos cistos até formas invasivas de carcinoma apócrino. A maioria dessas condições  é  relativamente  simples  de identificar  e  diagnosticar.  No  entanto,  uma minoria  de  casos  de  lesões  apócrinas  proliferativas  pode  apresentar  desafios  específicos  de  diagnóstico,  especialmente quando há características citológicas atípicas. Além disso, há controvérsias sobre  o risco associado a essas lesões para o desenvolvimento subsequente de  carcinoma. O termo  carcinoma apócrino foi utilizado pela primeira vez em 1916. Ainda hoje, permanece como um  subtipo excepcional, representando 1–4% de todos os casos de lesões malignas da mama. Objetivo: Este estudo visa revisar a caracterização de lesões benignas, atípicas e malignas da  mama com origem apócrina, com foco nos critérios de diagnóstico. Isso inclui uma abordagem  da avaliação de lesões apócrinas em biópsias por agulha grossa e atualizações sobre o carcinoma  apócrino invasivo. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada por meio de pesquisas nas bases  de dados PubMED, Bireme, Google Scholar, Biblioteca online e Cochrane, utilizando termos  como "lesões apócrinas", mama, benignas, malignas, in situ e invasivas.  Resultados: Vinte e três estudos  foram analisados de acordo com os critérios de inclusão e  exclusão para esta  revisão narrativa. A maioria dos estudos destacou a  falta de informações  consolidadas e consenso sobre a caracterização e classificação das lesões apócrinas  da mama,  assim  como  sobre  seu  manejo,  devido  à  sua  relativa  raridade  e  à  ausência  de  critérios  diagnósticos validados sobre as entidades em questão. Conclusões: Os subtipos de lesões mamárias de origem apócrina, definidos por características  histológicas  e  moleculares,  embora  possam  se  sobrepor,  são  entidades  distintas,  com  prognósticos e condutas diferentes; a decisão sobre o uso de quimioterapia e outras abordagens  terapêuticas  e  a  condução  de  algumas  dessas  lesões  ainda  é  controversa,  exigindo  uma  padronização  de  critérios  diagnósticos,  além  de  mais  pesquisas  e  discussões  para  esclarecimento.Introduction: Apocrine variations in the breast are observed in a wide range of lesions, from  small cysts to invasive  forms of apocrine carcinoma. Most of these conditions are  relatively  simple to identify and diagnose. However, a minority of cases involving proliferative apocrine  lesions can present specific diagnostic challenges, especially when atypical cytological features  are present. Additionally, there is controversy regarding the risk associated with these lesions  for the subsequent development of carcinoma. The term apocrine carcinoma was first used by  Krompecher  in  1916.  Even  today,  apocrine  carcinoma  remains  an  exceptional  subtype,  representing 1­4% of all cases of malignant breast lesions. Objective: This study aims to review the characterization of benign, atypical, and malignant  breast lesions of apocrine origin, with a focus on diagnostic criteria. This includes an approach  to the evaluation of apocrine lesions in core needle biopsies and updates on invasive apocrine  carcinoma. Methods: A  systematic  review  of  the  literature  was  conducted  through  searches  in  the  PubMED, Bireme, Google Scholar, Online Library, and Cochrane databases, using terms such  as "apocrine lesions”, breast, benign, malignant, in situ and invasive. Results: Twenty­three studies were analyzed according to the inclusion and exclusion criteria  for this narrative  review. Most  studies highlighted the lack of  consolidated information  and  consensus on the characterization and classification of apocrine breast lesions, as well as their  management, due to their relative rarity and the absence of validated diagnostic criteria for the  entities in question. Conclusions: The  subtypes of breast lesions of apocrine origin, defined by histological and  molecular  characteristics,  although  they  may  overlap,  are  distinct  entities  with  different  prognoses and management approaches. The decision regarding the use of chemotherapy and  other  therapeutic  approaches  and  the  management  of  some  of  these  lesions  remains  controversial, requiring a standardization of diagnostic criteria, along with further research and  discussions for clarification.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255471
Date: 2024-06-07


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