Abstract:
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Este trabalho de conclusão de curso tem por objetivo analisar, a partir de excertos do romance As alegrias da maternidade (2018) de Buchi Emecheta e algumas teorias – africanas e ocidentais – a maternidade compulsória e a solidão como consequência, representadas na trajetória da protagonista Nnu Ego, e sua busca pela completude através da maternidade, a qual é supervalorizada na sociedade Igbo, em África, onde ela nasceu. A pesquisa identifica quais os recortes em que a personagem está inserida, como raça, gênero e classe, e de que forma eles potencializam suas infelicidades nessa busca pela realização materna. As contribuições teóricas as quais visam elucidar a forma com que o condicionamento à maternidade se dá e como ele resulta no apagamento das vontades e da subjetividade da mulher que é mãe e na solidão materna são compostas por Antônio Cândido, Simone de Beauvoir e Elizabeth Badinter, Lauretta Ngcobo, Ifi Amadiume, Remi Akujobi, Sunday Adetunji Bamisile. Marie Umeh, Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí e Cheikh Anta Diop, entre outros autores. |