A qualidade do componente lipídico da ração: Análise morfológica do trato gastrointestinal e do crescimento de frangos de corte

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A qualidade do componente lipídico da ração: Análise morfológica do trato gastrointestinal e do crescimento de frangos de corte

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Título: A qualidade do componente lipídico da ração: Análise morfológica do trato gastrointestinal e do crescimento de frangos de corte
Autor: JUNIOR, CLAUDECIR ANTONIO ARTIFON
Resumo: O uso de ingredientes lipídicos de baixa qualidade pode causar danos à saúde das aves e gerar prejuízos na cadeia produtiva. Este estudo avaliou os efeitos do óleo de soja oxidado e da superdosagem de vitamina E na ração sobre a morfometria do trato gastrointestinal e o desempenho zootécnico de frangos. Foram utilizados 864 frangos de corte machos, criados até 21 dias de idade. As aves foram alimentadas com rações contendo óleo de soja de baixa oxidação (2,7 mEq de 02/kg) ou alta oxidação (205 mEq de 02/kg), níveis crescentes de vitamina E (75, 150 e 300 mg/kg de ração) com ou sem adição de antioxidante comercial. Foram avaliados, no 21º dia de criação, peso de proventrículo, moela, intestino delgado, intestino grosso, fígado, pâncreas, altura dos vilos, profundidade de cripta e número de células caliciformes no íleo. As variáveis zootécnicas (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) também foram avaliadas nas fases pré-inicial (1 a 7 dias) e inicial (até 21 dias de idade). Houve redução do consumo de ração e do ganho de peso dos frangos na primeira semana de idade quando alimentados com dietas contendo óleo com alto grau de peroxidação. O uso de altas doses de Vitamina E (150 ou 300 mg/kg) melhorou o consumo de ração e o ganho de peso dos frangos na fase Préinicial. A qualidade do óleo de soja e o nível de Vitamina E promoveram profundas alterações na morfometria do TGI. Quando usado óleo contendo 205mEq/kg de peróxido ou baixo nível de vitamina E (75mg/kg) houve aumento do peso de fígado e do pâncreas dos frangos, redução na altura das vilosidades, profundidade de cripta e número de células. Porém, a superdose de Vitamina E atenuou os efeitos deletérios provocados pelos radicais livres e produtos primários da peroxidação na mucosa intestinal. Conclui-se que o uso na ração de óleo oxidado compromete o desempenho do frango na fase pré-inicial. No entanto, a adição de vitamina E em níveis acima do praticado pela indústria avícola atenua os efeitos deletérios da peroxidação na taxa de crescimento. A peroxidação lipídica é capaz de promover alterações morfológicas, no fígado, pâncreas e nas vilosidades intestinais. Estes efeitos podem ser atenuados com a inclusão de altos níveis de vitamina E.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Zootecnia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254575
Data: 2023-06-14


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