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Abstract:
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Durante o período de 1964 a 1985 o Brasil passou pela Ditadura Civil-Militar, um marco ainda recente na jovem história da democracia Brasileira, que se reflete tanto na identidade social quanto nos arquivos e documentações que foram produzidas desde então. Com o desenvolvimento da Comissão Nacional da Verdade, instituída no ano de 2012 a 2014, teve-se como proposta ‘revelar’ a memória que foi, intencionalmente, escondida e/ou destruída, possibilitando o desenvolvimento de comissões avaliadoras para criação de fundos de memória relativos à ditadura civil-militar. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a influência da Comissão Nacional da Verdade na composição dos arquivos da ditadura, refletindo sobre o papel do arquivo como fonte de informação. Especificamente, objetivou-se a) Discutir a relação entre o conceito de Memória e Arquivo na problemática da Ditadura Civil-Militar; b) Pesquisar em base de dados da área de Ciência da Informação (CI) a ocorrência de pesquisas sobre Memória, Ditadura e Arquivo. Tendo como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica, atualizando pesquisas já desenvolvidas e visando obter o entendimento do que está sendo produzido relativo aos termos memória e ditadura-Militar no escopo dos arquivos e da comissão nacional da verdade. Os resultados apontam para o crescimento da produção sobre memória e ditadura militar, mas com escassez de produção relacionada, especificamente, aos arquivos e o papel das comissões da verdade na sua constituição. Conclui-se que, apesar da produção estar relacionada aos arquivos, pouco se discute acerca do tratamento arquivístico e das possibilidades de contribuição da Arquivologia à temática. |
