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Este trabalho tem como objetivo investigar a atuação da Educação Física escolar com estudantes asmáticos, visando desenvolver práticas pedagógicas mais inclusivas e eficazes. A pesquisa envolveu um levantamento bibliográfico e uma pesquisa de campo com professores de Educação Física da rede pública de ensino em Santa Catarina. Dois professores participaram da pesquisa e responderam ao questionário. Os resultados revelaram que os professores possuem conhecimento básico sobre a asma e suas implicações nas atividades físicas. Desta forma, eles enfrentam desafios para adaptar as aulas às necessidades dos alunos asmáticos, devido à falta de orientação, recursos e apoio da escola e da família. As estratégias utilizadas pelos professores incluem observar sintomas, orientar sobre o uso de medicamentos, dispensar ou reduzir a intensidade das atividades, realizar exercícios respiratórios e sensibilizar os colegas de classe. Os professores também destacaram dificuldades, como a falta de diagnóstico, acompanhamento médico e informações sobre a asma por parte dos alunos e pais, bem como a falta de infraestrutura adequada para as aulas. Eles enfatizaram a importância da capacitação dos professores, da conscientização dos alunos e pais sobre a asma e da integração entre a escola e os serviços de saúde para o diagnóstico, tratamento e prevenção da asma em estudantes. Além disso, a pesquisa abordou a prevalência da asma em crianças no Brasil, destacando a importância dos professores de Educação Física na identificação precoce da doença e na prevenção de crises. Para criar um ambiente de aprendizado inclusivo e seguro, foram enfatizadas estratégias de ensino que levem em consideração as necessidades específicas dos alunos. |
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