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Este vídeo trata sobre o uso de materiais cerâmicos, com destaque para a zircônia, em implantes ortopédicos e dentários. Duas abordagens de fabricação foram analisadas, manufatura aditiva por robocasting e prensagem convencional. Embora a manufatura aditiva tenha potencial para reduzir custos, são observados desafios relacionados à formação de defeitos intrínsecos, como poros, o que pode comprometer a resistência, especialmente em materiais frágeis, como a zircônia. A topografia da superfície do implante é essencial para a osseointegração e a prevenção da adesão bacteriana e para melhorar o desempenho dos implantes, a introdução de rugosidade controlada é considerada benéfica. Atualmente, técnicas como ataque ácido e jateamento são comuns, mas produzem uma texturização aleatória e de controle dimensional limitado, nesse contexto, técnicas a laser, como a Direct Laser Interference Patterning, têm se mostrado promissoras, permitindo criar padrões bem definidos na superfície dos implantes, incluindo texturas nanométricas. No entanto, a rugosidade excessiva pode ser prejudicial para materiais frágeis e para enfrentar essa questão, foi desenvolvido um novo material, os nanocompósitos à base de zircônia estabilizada com céria, esses nanocompósitos exibem notáveis propriedades mecânicas, como alta tenacidade e comportamento plástico, superando as limitações da zircônia convencional. O objetivo principal deste estudo é comparar a influência das técnicas de processamento (manufatura aditiva por robocasting ou prensagem convencional) e a texturização a laser nas propriedades mecânicas da zircônia convencional estabilizada com ítria e do novo nanocompósito à base de zircônia estabilizada com céria. |
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