MUDANÇAS FUNCIONAIS DA ILHOTA PANCREÁTICA DE CAMUNDONGOS EM DIFERENTES ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COMO GUIA PARA MELHORAR A MATURAÇÃO DAS CÉLULAS DO TIPO BETA ORIGINADAS A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO HUMANAS PLURIPOTENTES

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MUDANÇAS FUNCIONAIS DA ILHOTA PANCREÁTICA DE CAMUNDONGOS EM DIFERENTES ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COMO GUIA PARA MELHORAR A MATURAÇÃO DAS CÉLULAS DO TIPO BETA ORIGINADAS A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO HUMANAS PLURIPOTENTES

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Título: MUDANÇAS FUNCIONAIS DA ILHOTA PANCREÁTICA DE CAMUNDONGOS EM DIFERENTES ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COMO GUIA PARA MELHORAR A MATURAÇÃO DAS CÉLULAS DO TIPO BETA ORIGINADAS A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO HUMANAS PLURIPOTENTES
Autor: Silvano, Paulo Zanelato
Resumo: O diabetes mellitus (DM) é uma condição metabólica complexa caracterizada pela presença de níveis elevados de glicose no sangue ao longo do tempo. Além disso, a fisiopatologia do DM leva a diminuição do número de células β pancreáticas. Por isso, a regeneração de células β é um alvo terapêutico potencial para pessoas com DM. Para alcançar esse fim, pode-se apostar no desenvolvimento de células β a partir de células-tronco pluripotentes humanas (hPSC), conhecidas como hPSC-β. No entanto, um desafio significativo é gerar hPSC-β que sejam adequadas para o transplante em seres humanos, tendo em vista que essas células geralmente não alcançam um estágio de maturação que lhes permita secretar insulina, tornando-as ineficazes para o tratamento do DM. Para superar esse obstáculo, é fundamental compreender o processo de maturação das células β pancreáticas durante o desenvolvimento e identificar os fatores internos e externos envolvidos nesse processo. Acredita-se que a capacidade das células β de secretar insulina em resposta à glicose seja alcançada por meio de modificações em fatores de transcrição, nas vias AMPK e mTORC, na atividade mitocondrial e na maquinaria de processamento e exocitose da insulina durante a maturação celular. Nesse contexto, a pesquisa intenta investigar as alterações funcionais, transcricionais e metabólicas que ocorrem durante a maturação das células β pancreáticas em camundongos C57 em estágios neonatais (P3, P9 e P20) e em adultos (P45-60). Após o isolamento das ilhotas pancreáticas nos períodos mencionados, fez-se a incubação (meio RPMI por 24 horas) e, em seguida, avaliação da expressão gênica. Os resultados revelaram um aumento significativo na expressão de genes como MAFA, PAX6, INS, GLUT2 e GCK, que desempenham papéis cruciais na identidade, maturação e função das células β pancreáticas. Além disso, observouse maior expressão de ERO1 e PDIA6, genes que codificam proteínas abundantes no retículo endoplasmático (RE). Observou-se, também, que a proliferação celular é mais proeminente em células imaturas, conforme indicado pela expressão de Ki67. Em resumo, os achados sugerem que fatores de transcrição cruciais para a identidade e maturidade das células β pancreáticas aumentam a partir do nono dia após o nascimento.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de ciências fisiológicas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251258
Data: 2023-09-26


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