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Estudo prospectivo transversal utilizando questionário eletrônico a egressos de medicina da UFSC entre 2000-2021, visando identificar fatores associados à escolha da especialidade médica. Questionário validado por técnica Delphi modificada com profissionais de diferentes áreas. As variáveis foram elencadas em Likert de –3 a +3. Realizaram-se análises descritivas, univariadas e multivariadas pelos softwares Microsoft Excel e SPSS Statistics, e regressão logística para comparar as categorias de especialidades. A amostra foi randomicamente selecionada obtendo-se total de 364 indivíduos (taxa de resposta de 22,11%), e dividida em não especialistas, especialistas clínicos, cirúrgicos e métodos diagnósticos. O credenciamento do programa de residência médica foi o fator elencado como mais importante (Mediana=3; p50=3), seguido por identificação com a especialidade (Mediana=2; p50=2) e exemplos profissionais (Mediana=2; p50=2). O único fator negativamente associado foi regime de plantões noturnos, finais de semana e feriados (Mediana= -1; p50= -1). Não especialistas tiveram maior proporção de recém-formados (RC=0,65; IC=95%) e menor satisfação profissional. Clínicos negligenciaram mais a importância de estágios na especialidade (RC=0,66; IC=95%), e cirurgiões a atuação profissional independente (RC=0,62; IC=95%). Especialistas em métodos diagnósticos consideraram mais o equilíbrio vida pessoal-profissional (RC=2,81; IC=95%) e a necessidade de utilização de métodos diagnósticos (RC=3,49; IC=95%). Houve importância geral dos participantes ao equilíbrio entre vida profissional-pessoal. Aqueles sem especialidade mostraram-se menos satisfeitos, possivelmente por estarem em processo de formação. Percebeu-se maior importância dada pelas novas gerações ao equilíbrio entre qualidade de formação e qualidade de vida. Sugere-se estímulo ao conhecimento das especialidades pelos estudantes por meio do incentivo a estágios. |
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