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Os sistemas fluviais são amplamente estudados por se tratarem de ecossistemas que vêm sofrendo grandes impactos de origens naturais e antropogênicas. A urbanização e a falta de manejo adequado dos recursos hídricos vem sendo um dos principais aliados da degradação desses ambientes. A interação humana com as questões ambientais podem ser estudadas através de abordagens interdisciplinares, que além de se debruçar para entender as relações entre ambos, buscam enfrentar desafios conciliando a conscientização à preservação e o uso racional desses meios. Trazendo esse olhar, o trabalho aqui proposto tem como objetivo, empregar a etnoecologia para avaliar a qualidade da água do Rio Vermelho, através de parâmetros químicos e físicos, utilizando indicadores ambientais medidos pelo Índice de Qualidade de Água (IQA) e pela aplicação do Protocolo de Avaliação Rápida de Rios - PARR, em indivíduos maiores de 18 anos e em um total de 54 pessoas, a fim de qualificar a percepção dos moradores ribeirinhos nessa bacia hidrográfica. Foram definidos três pontos de coletas: P1-nascente, P3-centro e P4-foz. Os resultados dos parâmetros calculados pelo IQA se relacionam com as percepções dos moradores ribeirinhos do Rio Vermelho e ambas as metodologias concluíram que a nascente é o ponto com o melhor estado de conservação nesta bacia hidrográfica. A complementaridade das duas áreas do conhecimento se mostrou favorável, estimulando uma maior conscientização e participação da comunidade, tanto na conservação quanto nas tomadas de decisões. |
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