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O efluente suíno apresenta grande potencial poluidor, o devido tratamento e lançamento é necessário e urge por novas tecnologias. Assim, as células a combustível microbianas (CCM) dispõem de uma alternativa promissora em que há degradação de compostos poluidores presentes no efluente simultaneamente a geração de energia elétrica. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência na remoção do teor tóxico dos efluentes suínos sintéticos, uma vez que ainda há deficiência de estudos nessa área. Além disso, analisou o comportamento da geração energética e da remoção de compostos orgânicos. Para execução da parte experimental, utilizou-se a configuração de CCM de câmara única. A metodologia no processo de inoculação e aclimação da CCM foi subdividida em duas etapas e durou 28 dias. Os testes de toxicidade avaliaram a inibição do crescimento radicular e do hipocótilo após o tratamento, utilizando o organismo-teste Lactuca sativa, sementes de alface. As análises de qualidade do efluente após tratamento apresentaram remoção da demanda química de oxigênio (DQO) em 35%. De acordo com os resultados, a inibição do crescimento radicular foi de 83,86% para o efluente bruto e 81,47% para o efluente após CCM, ambos na concentração de 100%. A geração de energia foi satisfatória, obtendo valores estáveis durante o período de inoculação. A temperatura ganhou notoriedade ao impulsionar os processos biológicos. Tais resultados mostraram que a CCM é uma tecnologia promissora, auxiliando na melhoria da qualidade do efluente e produzindo energia, podendo ser utilizado como pré-tratamento ou em associação a outros dispositivos. |
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