Os mecanismos neurobiológiocos do polimento em um modelo animal de polimento de treinamento resistido

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Os mecanismos neurobiológiocos do polimento em um modelo animal de polimento de treinamento resistido

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Title: Os mecanismos neurobiológiocos do polimento em um modelo animal de polimento de treinamento resistido
Author: Caetano, Fernanda Daminelli
Abstract: Nos esportes de elite, reduzir a carga de treinamento antes de uma grande competição é uma estratégia comum para obter uma melhora pico de desempenho do atleta. O treinamento que foi realizado ao longo do período de preparação é polido na etapa pré-competição para que os atletas “brilhem” nas competições. O polimento (do inglês tapering) é essa redução na carga de treinamento, com o propósito de reduzir a fadiga acumulada e maximizar as adaptações fisiológicas e psicológicas, e consequentemente, aumentar o desempenho esportivo dos atletas. Há mais de duas décadas esse tema tem sido amplamente investigado em diversas modalidades esportivas. Entretanto, desconhecia-se a existência de estudos em modelo animal que mimetizasse um protocolo de treinamento atlético com características de polimento. O presente relatório apresenta os resultados do trabalho realizado com a bolsista de inciação científica Fernanda com o objetivo de aperfeiçoar os estudos que avaliam os mecanismos neurobiológicos do polimento em modelo animal de exercício físico de força, a fim de esclarecer os mecanismos que ocasionam a melhora no desempenho esportivo. O projeto foi realizado no Laboratório de Biologia do Exercício (Labioex/UFSC), com objetivo de investigar a relação da fadiga (objeto de estudo do LABIOEX) com diferentes cargas e o desempenho em um modelo animal de exercício resistido. Camundongos suíços machos com seis semanas de idades foram aleatoriamente divididos em grupo exercício, submetido a um protocolo de treinamento resistido na escada vertical, e grupo controle, sedentário. Os animais exercitados foram submetidos ao treinamento com cargas progressivas e por fim, uma redução na carga de treinamento. Realizou-se diversos experimentos na tentativa de aprimorar o modelo de animal de treinamento resistido para essa linhagem. Por fim, verificou-se que 4 semanas de treinamento resistido é o tempo ideal para esse protocolo, que os animais apresentem sinais físicos e redução de desempenho compatíveis com fadiga. Ao término da quarta semana, os animais exercitados foram aleatoriamente divididos em grupo de fortalecimento, cuja carga de treino na 5º semana continuou a ser progressiva, e grupo polimento, submetido a uma redução no volume de treinamento na última semana do protocolo. Os animais do grupo polimento obtiveram melhores resultados no desempenho físico que os do grupo fortalecimento.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250978
Date: 2023-09-10


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