Desenvolvimento e caracterização química e físico-química de nanocarreadores lipídicos para vetorização de miRNA e licopeno para o tratamento da Doença de Parkinson

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Desenvolvimento e caracterização química e físico-química de nanocarreadores lipídicos para vetorização de miRNA e licopeno para o tratamento da Doença de Parkinson

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Título: Desenvolvimento e caracterização química e físico-química de nanocarreadores lipídicos para vetorização de miRNA e licopeno para o tratamento da Doença de Parkinson
Autor: Vieira, João Victor Soares
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa cujas alterações motoras decorrem principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos. Os medicamentos utilizados no tratamento da DP são sintomáticos, ou seja, repõem parcialmente a dopamina que está faltando, mas não evitam o progresso da doença. Uma das abordagens inovadoras que têm sido estudadas para o tratamento da DP consiste na terapia com microRNAs (miRNAs). No entanto, apesar do grande potencial de uso de medicamentos à base miRNAs terapêuticos, o desenvolvimento de formulações seguras e eficazes é um desafio, uma vez que tais moléculas são rapidamente degradadas nos fluidos biológicos pela ação das nucleases e são incapazes de se difundir através das membranas plasmáticas e atingir o alvo terapêutico. Neste sentido, o uso de nanocarreadores não virais, como as nanopartículas lipídicas (NPLs), tem sido considerada uma estratégia promissora para a vetorização de miRNAs terapêuticos. Aliado ao interesse da vetorização de um miRNA por meio de NPLs, visando o tratamento da DP, ao longo da realização deste projeto surgiu o interesse de associar o licopeno às partículas, uma molécula com propriedades antioxidantes e neuroprotetoras já relatadas na literatura. Assim, visando obter um sistema de liberação para veicular um miRNA e licopeno, nanopartículas lipídicas (NPLs) estão sendo desenvolvidas em nosso grupo de pesquisa. Tais partículas são constituídas por um lipídio catiônico (DOTAP e/ou DODMA) que permite complexar ácidos nucleicos para liberação no interior das células, por um lipídio peguilado (DSPE-PEG2000) a qual confere estabilidade e capacidade às partículas de escapar do sistema imune, e por lipidios estruturantes como o colesterol e o fosfolipídio DSPC. Neste trabalho de iniciação científica, NPLs brancas e com licopeno foram preparadas pela técnica de diluição de uma solução etanólica dos lipídios em uma solução tampão acetato pH 4,0. As NPLs foram formadas espontaneamente e posteriormente dialisadas contra tampão fosfato pH 7,4. As NPLs foram caracterizadas quanto ao tamanho, índice de polidispersão e potencial zeta. O teor de licopeno foi estimado após análise das formulações por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados mostraram a obtenção de NPLs com tamanhos variando entre 150 e 400 nm e potencial zeta de cerca de +20 a +30 mV, dependendo do tipo de lipídio catiônico empregado. A incorporação de licopeno às formulações levou à redução do tamanho das partículas, e o teor encontrado nas formulações foi de cerca de 40 g/mL. Os resultados obtidos até este momento neste trabalho servirão como base para estudos de formulação visando a coencapsulação do miRNA e do licopeno.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250833
Data: 2023-09-10


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