dc.description.abstract |
O objetivo desta pesquisa é entender o Golpe de 1976 na Argentina mediante seu contexto histórico. Foi feita uma investigação com documentários, filmes e um levantamento bibliográfico sobre seus antecedentes. No histórico político da Argentina, encontrou-se uma série de golpes acompanhados de governos autoritários, representados por Juan Carlos Onganía (1966-1970), Roberto Marcelo Levingston (1970-1971) e Alejandro Agustín Lanusse (1971-1973). No cenário sócio-político, destaca-se o peronismo que foi caracterizado com uma ideologia política com medidas sociais. Lanusse decidiu renunciar ao cargo, convocando eleições em 1973, com condições para que Perón não pudesse se candidatar. Sendo assim, Perón decide apoiar a candidatura de Hector José de Cámpora como presidente. Havia também uma frente oposicionista ao peronismo, que se apresentaram como anti-peronistas, composta pela classe mais alta, pelos militares, por alguns políticos e pelo apoio de setores empresariais estadunidenses. No terceiro mandato de Perón em 1973, decidiu colocar a sua esposa María Estela Martínez de Perón (Isabelita), como vice. No entanto, após a morte de Perón em 1974, Isabelita assumiu o governo com forte oposição, propiciando argumentos aos militares para tomar o lugar dela. Um detalhe importante notado na pesquisa é o apoio dos setores empresariais no golpe, incluindo grupos estadunidenses, pautados em uma lógica que ia na contramão na garantia de direitos aos trabalhadores, ou seja, quanto mais direitos trabalhistas, menos podiam explorar seus trabalhadores. |
pt_BR |