Magnitude das associações entre componentes bioquímicos e suscetibilidade de bagas de uvas à podridão da uva madura

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Magnitude das associações entre componentes bioquímicos e suscetibilidade de bagas de uvas à podridão da uva madura

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Título: Magnitude das associações entre componentes bioquímicos e suscetibilidade de bagas de uvas à podridão da uva madura
Autor: Orlandi, Francesco Bianchini
Resumo: A podridão da uva madura, causada por várias espécies do gênero Colletotrichum, é considerada pelos produtores como uma das principais doenças da videira, afeta diretamente a qualidade da uva e do vinho e é causadora de grandes perdas. Tendo em vista que a doença não possui controle eficiente, são realizadas diversas aplicações de fungicidas e, quando errôneas, possibilitam o desenvolvimento de patógenos cada vez mais resistentes. Além de aumentar os custos de produção, a utilização desses produtos químicos ameaça a saúde humana e o meio ambiente, havendo recentemente restrições crescentes aos sistemas produtivos com utilização intensiva desses insumos. Assim, é necessário o desenvolvimento de pesquisas visando entender mais sobre a doença e desenvolver critérios de seleção de variedades para uso em programas de melhoramento genético, a fim de obter variedades que combinem resistência a doenças e qualidade enológica. O objetivo geral deste projeto é avaliar a patogenicidade e agressividade de um isolado de Colletotrichum acutatum em bagas de distintos genótipos de videira em contenção e as possíveis associações dos polifenóis totais com a doença. Foram testadas duas formas de inoculação (com e sem ferimento) e a presença ou não do suco de uva durante a inoculação, sendo a água esterilizada como controle, totalizando oito tratamentos, com dez bagas por tratamento. Os bioensaios realizados nos laboratórios da UFSC Florianópolis e da EPAGRI Videira, permitiram identificar o grau de severidade da doença em distintos genótipos, determinar os polifenóis totais e a relação desses. De acordo com os resultados obtidos, em média, as variedades Helios e Sauvignon Blanc apresentaram os maiores valores de AACPD e, portanto, maior suscetibilidade ao patógeno, entretanto, as variedades Felicia, Merlot, Prior, Regent e Vitis shuttleworthii (PI4407) apresentaram os menores valores e, portanto, menor suscetibilidade ao patógeno; observou-se uma interação significativa entre o método de inoculação e as variedades; as maiores concentrações de polifenóis totais foram encontradas nas variedades Prior e Regent, por outro lado, as menores foram encontradas nas variedades Helios e V. shuttleworthii (PI4407); não foi possível afirmar a existência de uma correlação entre a AACPD e a concentração média de polifenóis totais.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250771
Data: 2023-09-10


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