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Desenvolvida a partir do projeto Teorias viajantes: Histórias da Teoria Literária no Brasil e suas correlações com a América Latina (1986-2000), essa pesquisa buscou investigar a implementação e as transformações sofridas na Teoria Literária na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) entre os anos de 1970 a 2000. Parte-se do referencial teórico utilizado por Gerbaudo (2016) que utiliza os conceitos derridianos de ‘arquivo’ e ‘exumação’, além do conceito de ‘nano-intervenção’, de sua própria autoria. A metodologia consistiu, em princípio, numa busca por arquivos referentes aos currículos dos cursos de Letras da PUC-SP, dentro do recorte temporal analisado. Contudo, nenhum setor consultado soube informar a localização desses arquivos, o que fez com que a pesquisa se guiasse através de fontes bibliográficas, currículos lattes de professores da instituição, entrevistas e do jornal Porandubas. A partir deles, tomou-se conhecimento da falsa narrativa democrática adotada pela instituição, do processo de criação da pós-graduação em Teoria Literária, posteriormente renomeada para Comunicação e Semiótica, além do delineamento de duas tendências: uma defendendo a abertura do literário para o estudo dos mais diferentes sistemas semióticos e outra enxergando a semiótica como possibilidade de expansão de leitura e criação do literário. |
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