Propagação vegetativa de ocotea porosa por miniestaquia e micropropagação

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Propagação vegetativa de ocotea porosa por miniestaquia e micropropagação

Mostrar registro completo

Título: Propagação vegetativa de ocotea porosa por miniestaquia e micropropagação
Autor: Martins, Yago Guedes
Resumo: A espécie Ocotea porosa, conhecida popularmente como imbuia é uma espécie nativa e característica da Floresta Ombrófila Mista (FOM). É considerada a árvore mais longeva deste tipo de vegetação, podendo ultrapassar os 500 anos de idade. Devido a qualidade de sua madeira foi muito explorada nas últimas décadas. Além disso, a espécie apresenta grande dificuldade de regeneração natural, principalmente por suas sementes possuírem forte dormência tegumentar. Atualmente, a espécie encontra-se na lista nacional de espécies da flora ameaçadas de extinção. Tendo em vista a grande importância ambiental e econômica da espécie, estudos visando a conservação de germoplasma e propagação vegetativa são relevantes. Com isso, o objetivo deste trabalho foi testar o método de propagação vegetativa por miniestaquia para a espécie Ocotea porosa e estabelecer parâmetros de desinfecção na propagação in vitro de embriões de imbuia. Para os experimentos, foram realizadas coletas de sementes em uma propriedade particular localizada no município de Frei Rogério – SC. Os frutos coletados foram transportados para casa de vegetação da UFSC, despolpados e sofreram escarificação mecânica. Em seguida, as sementes foram colocadas para germinar e após 90 dias, as mudas foram transferidas para o minijardim clonal. Para a produção das miniestacas foram testados três tipos de substrato e diferentes concentrações de AIB (ácido indolbutírico). No segundo experimento, foram testadas diferentes concentrações de hipoclorito de sódio em diferentes períodos, com intuito de definir o melhor tratamento de desinfecção para o cultivo in vitro de sementes de imbuia. A partir dos resultados obtidos, a maior taxa de enraizamento foi observada no tratamento onde as miniestacas foram cultivadas em vermiculita + substrato comercial e submetidas a aplicação de 2.000 mg. L-1 de AIB. Sendo assim, pode-se concluir que a técnica de miniestaquia foi eficaz para o enraizamento adventício da espécie.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Agricultura, Biodiversidade e Florestas
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250697
Data: 2023-09-09


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
video.mp4 57.15Mb MPEG-4 video Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar