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O trabalho apresentado pretende Identificar as memórias e experiências de docentes, especialmente de história, e estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental das Escolas de Educação Básica Frederico Santos, José Rodrigues Lopes e Visconde do Rio Branco, localizadas nos municípios de Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba em Santa Catarina, para efetivar práticas pedagógicas direcionadas ao alcance da equidade racial por meio da Educação Para as Relações Étnico-Raciais.
O projeto prevê a construção de um inventário da realidade como ponto de partida. Na sequência, serão realizadas entrevistas com professores e estudantes buscando práticas e relações cotidianas que expressem problematizações e/ou silenciamentos quanto a manifestações de racismo e discriminação em relação aos estudantes originários das comunidades quilombolas. A pesquisa será apoiada em autores que trabalham com educação para as relações étnico-raciais, populações quilombolas, memórias e experiências.
Quando entrei no projeto em 2022.2, o projeto já havia avançado nas questões de metodologias e pesquisas bibliográficas de teses e dissertações. Minha parceira de pesquisa, Ana, já havia apresentado os primeiros resultados da pesquisa em eventos. O que ficou para mim foi a realização de leituras e fichamentos. Ao longo das atividades, algumas alterações foram feitas devido às circunstâncias. O número de leituras foi ajustado para incluir apenas bibliografias relevantes para o tema, e as entrevistas optaram por focar nos professores, deixando as entrevistas com estudantes para pesquisas subsequentes.
Dos resultados, a pesquisa tem um teor de promoção da igualdade e fortalecimento da democracia, com ênfase em uma educação para as relações étnico-raciais. Foi observado que a maioria dos pesquisadores que estudam escolas quilombolas, quilombos, histórias quilombolas, etc., são mulheres e autores decoloniais que se aprofundam na educação étnico-racial, seguindo a abordagem decolonial.
Para o futuro, pretendemos aprofundar ainda mais a pesquisa e realizar entrevistas com os estudantes das comunidades quilombolas.
Com base nas mudanças planejadas em nossa pesquisa, hipotetizamos que, ao realizar entrevistas com estudantes das comunidades quilombolas nos municípios de Paulo Lopes, Garopaba e Imbituba em Santa Catarina, identificaremos experiências e perspectivas únicas relacionadas à discriminação racial e à (re)existência em ambiente escolar.
Além disso, supomos que essas entrevistas revelarão a importância de práticas pedagógicas voltadas para a educação para as relações étnico-raciais, contribuindo para uma maior compreensão das experiências dos estudantes e, eventualmente, para o fortalecimento das estratégias de promoção da igualdade racial nas escolas |
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