Vídeo pibic - Neurodegeneração, Neuroproteção e Neuroplasticidade: novas estratégias farmacológicas de modulação da transmissão glutamatérgica

Abstract

A doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade de natureza neurológica responsável por afetar grande parte da população mundial. As principais decorrências da doença de Alzheimer são variações de comportamento, mudança de personalidade, perda e dano da memória e prejuízo cognitivo. Atualmente há vários estudos que demonstram que o fármaco atorvastatina apresenta a capacidade de agir de maneira anti-inflamatória e neuroprotetora. Desta forma, este relatório retrata os estudos e experimentos em relação a administração de atorvastatina em um modelo de camundongos para a doença de Alzheimer (DA), através da infusão do peptídeo beta-amiloide. Os resultados iniciais deste estudo demonstram que o tratamento com atorvastatina não tem efeito tóxico sobre as fatias de córtex pré-frontal, como já demonstrado para o hipocampo. A atorvastatina não afeta a viabilidade celular, a produção de espécies reativas de Oxigênio e o potencial de membrana mitocondrial e o consumo de Oxigênio mitocondrial. Iniciamos o tratamento de animais com atorvastatina e o peptídeo beta-amiloide para avaliar o efeito protetor da atorvastatina no modelo in vivo da DA. Apresentamos o protocolo de tratamento dos animais e os resultados obtidos estão em fase de avaliação.