Complexos poliméricos produzidos a partir de polímeros modificados

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Complexos poliméricos produzidos a partir de polímeros modificados

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Título: Complexos poliméricos produzidos a partir de polímeros modificados
Autor: Alcantera, Maria Julia
Resumo: Os complexos de polieletrólitos (PEC) são amplamente estudados para a incorporação e liberação de fármacos. Para formação de um PEC utiliza-se polímeros de cargas opostas como por exemplo a quitosana (policátion) e a iota-carragenana (poliânion), os quais foram utilizados neste estudo. Diversos fármacos podem ser incorporados nos complexos, sendo que neste trabalho foi adotada a curcumina, pois possui propriedades terapêuticas para doenças crônicas. Além disso, a hidrofobicidade da curcumina limita sua eficácia clínica, então a incorporação em complexos de polieletrólitos visa melhorar sua solubilidade e liberação, aumentando potencializando suas atividades farmacológicas. Neste contexto, este trabalho teve como intuito a preparação dos complexos utilizando quitosana e iota carragenana com incorporação de curcumina e o estudo da liberação da curcumina em diferentes meios. Para tanto, foram feitos dois meios simulados, um de fluido gástrico (SGF), com pH fortemente ácido e um de fluido intestinal (SIF), com pH moderadamente ácido. Para cada um dos meios foi feita uma curva de calibração e o estudo de liberação da curcumina foi realizado através de ensaios de espectrofotometria de Ultravioleta Visível. Além disso, foram feitos ensaios de espectroscopia no infravermelho da quitosana, iota-carragenana, curcumina e do PEC formado. Como resultados da liberação, ficou evidente que no meio com pH moderadamente ácido (em torno de 6,6) a liberação ocorreu de forma mais pronunciada, o que ocorre devido ao pKa dos grupos sulfato e amino ser um valor inferior ao valor de pH do meio, ocorrendo um intumescimento maior do complexo e portanto uma liberação mais acelerada. Além disso, o modelo cinético que se ajustou melhor as curvas foi o de primeira ordem (ln(Mt /M0) = k1t), sendo que valores da constante de velocidade mostram que a liberação da curucumina em SIF é praticamente 3 vezes mais rápida do que em SGF, visto que para a liberação em SGF a constante de velocidade de liberação k foi de 1,6×10-3 min-1, e em SIF k foi de 4,6×10-3 min-1.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação. Departamento de Ciências Exatas e Educação.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250270
Data: 2023


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