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A eletropolimerização é uma técnica muito aplicada no desenvolvimento de sensores eletroquímicos, pois leva a formação de filmes que permitem a detecção e quantificação de analitos eletroativos de maneira sensível e seletiva. Por meio do estudo de diferentes monômeros eletroativos e diversos tipos de nanotubos de carbono, foi desenvolvido um sensor eletroquímico a base de nanocompósito de nanotubos de carbono oxigenados e filme eletropolimerizado de Orange G. O filme de nanocompósito apresentou claro efeito eletrocatalítico na oxidação da dopamina, molécula eletroativa estudada para avaliar a eficácia do eletrodo modificado como sensor. Através da aplicação de técnicas eletroquímicas como a voltametria cíclica e de onda quadrada, além de espectroscopia de impedância, foi possível comprovar a formação do filme polimérico condutor e testar a resposta ao analito em cada etapa da construção do sensor. A combinação dos nanotubos de carbono oxigenados com o filme polimérico de Orange G possibilitou uma baixa resistência à transferência de carga, assim como uma menor interferência por parte do ácido úrico e ascórbico no sinal da dopamina. Portanto, o filme de nanocompósito construído apresentou potencial considerável para a aplicação em um sensor eletroquímico, acompanhado de uma boa repetibilidade em relação ao sinal da dopamina (RSD% = 3,6%). Busca-se ainda realizar mais otimizações e estudos para garantir um boa sensibilidade e baixos limites de detecção e quantificação. |
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