Emissão de N2O e volatilização de NH3 em milho fertilizado com diferentes fontes de N

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Emissão de N2O e volatilização de NH3 em milho fertilizado com diferentes fontes de N

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Título: Emissão de N2O e volatilização de NH3 em milho fertilizado com diferentes fontes de N
Autor: Souza, Valéria Santos
Resumo: O milho (Zea mays) é uma cultura com grande importância no cenário agrícola mundial e a utilização de fertilizantes nitrogenados é indispensável para maximizar a produção. O uso de fertilizantes nitrogenados, embora necessário, pode trazer sérios problemas relacionados a poluição atmosférica, como a volatilização de amônia (NH3) e emissão de óxido nitroso (N2O), além de reduzir a disponibilidade de nitrogênio (N) às culturas e a eficiência no uso do N. O objetivo deste projeto foi quantificar as perdas de N via volatilização de NH3 e emissão de N2O em um sistema de produção de milho fertilizado com diferentes fontes de N, afim de identificar fontes nitrogenadas mais eficientes e menos poluentes. O experimento de campo realizado na Fazenda Experimental da UFSC avaliou os seguintes tratamentos: controle (C), ureia comum (UC), ureia com inibidor de urease NBPT (UI) e nitrato de amônio (NA). A volatilização de NH3 foi quantificada por destilação Kjeldahl após extração da NH3 capturada pelas esponjas utilizadas nas câmaras estáticas semiabertas. A emissão de N2O foi avaliada utilizando câmaras estáticas, sendo as amostras de ar coletadas, transferidas para frascos previamente evacuados e enviadas para análise em cromatógrafo gasoso. A produtividade e os componentes de rendimento do milho também foram avaliados. Os dados de NH3 e N2O foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%. A pluviosidade acumulada foi de 706,6 mm e a temperatura média 19,3ºC. A taxa de volatilização de NH3 não diferiu entre os tratamentos. No primeiro dia após a aplicação dos fertilizantes, UC e UI apresentaram picos com valores de 0,55 e 0,58 kg N ha-1 dia-1 , respectivamente. A perda acumulada de N-NH3 sobre o total de N aplicado foi de 0,88, 0,53 e 0,23% para UC, UI e NA, respectivamente. Os fluxos de N-N2O aumentaram em dois momentos após a aplicação dos fertilizantes: o primeiro pico observado para NA (383 µg N-N2O m-2 h -1 ) e o segundo para UI (507,5 µg N-N2O m-2 h -1 ). As fontes nitrogenadas não diferiram entre si quanto a emissão acumulada de N2O (média de 1,23 kg N-N2O ha-1 ). O rendimento do milho foi de 3,35, 4,96, 4,77 e 5,46 Mg grãos para os tratamentos C, NA, UC e UI, respectivamente. A intensidade de emissão não diferiu entre as fontes nitrogenadas (média de 0,25 kg N2O/Mg grão). Os fatores de emissão foram de 0,59 para NA, 0,42 para UC e 0,72 para UI, todos inferiores ao 1% preconizado pelo IPCC.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250114
Data: 2023


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