ESTUDO ENVOLVENDO TESTES DE BIOCOMPATIBILIDADE E ATIVIDADE ANTITUMORAL DE MEMBRANAS POLIMÉRICAS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA DE CURCUMINA

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ESTUDO ENVOLVENDO TESTES DE BIOCOMPATIBILIDADE E ATIVIDADE ANTITUMORAL DE MEMBRANAS POLIMÉRICAS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA DE CURCUMINA

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Título: ESTUDO ENVOLVENDO TESTES DE BIOCOMPATIBILIDADE E ATIVIDADE ANTITUMORAL DE MEMBRANAS POLIMÉRICAS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA DE CURCUMINA
Autor: Soares, Rafael Vieira; Kviecinski, Maicon Roberto
Resumo: Introdução: A curcumina, um composto polifenólico, tem sido muito estudada por sua atividade antitumoral, porém o composto é pouco hidrossolúvel, o que a torna pouco biodisponível em sistemas biológicos. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina com o intuito de melhorar características físico-químicas desenvolveram membranas poliméricas de liberação controlada de curcumina constituídas de acetato - succinato de hidroxipropilmetilcelulose e k - carragena (HPMCAS). Objetivos. Avaliar comparativamente o potencial citotóxico da curcumina em pó e curcumina em membranas de HPMCAS sobre células MDA-MB-231 de adenocarcinoma de mama humano. Da mesma forma, estudar a morfologia das células tumorais expostas a HPMCAS e curcumina em pó. Comparar potencial efeito antiproliferativo da curcumina em pó e curcumina em HPMCAS. Por último, avaliar comparativamente o potencial efeito inibidor da curcumina em pó e curcumina em HPMCAS sobre a motilidade celular de células MDA-MB-231. Metodologia. A atividade citotóxica foi determinada pelo ensaio do MTT. O estudo da morfologia celular foi realizado por microscopia óptica com sistema de captura de imagens digitais. A atividade antiproliferativa foi avaliada pelo ensaio de formação de colônias. Os compostos foram ainda submetidos a um teste de migração celular ou ensaio de cicatrização de feridas. Resultados. Em tratamentos de 6 h, a curcumina quando administrada em forma de HPMCAS teve citotoxicidade aumentada em até 4,8 vezes comparada a curcumina em pó. A curcumina induz alterações morfológicas em células MDA- MB-231 semelhantes ao processo de apoptose. Em tratamentos de 4 h, a curcumina em pó administrada em concentração de até 7,5 μg/mL não foi capaz de inibir a proliferação de células MDA-MB-231, ao passo que 5 μg/mL de curcumina administrada na forma de HPMCAS (300 μg) causou uma inibição de até 35% comparado ao controle. A curcumina em pó (15 μg/mL) inibiu totalmente a migração das células e para que a curcumina em membranas HPMCAS causasse efeito equivalente foram necessários os mesmos 15 μg/mL (300 μg de membrana HPMCAS), não havendo neste caso aumento da atividade antimigratória. Conclusão. Os dados indicam que a curcumina administrada na forma de membranas apresenta atividade antitumoral, no geral, superior comparada com a curcumina administrada em pó.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Departamento de Bioquímica
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249606
Data: 2023-08-22


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