dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Benetoli, Luís Otávio de Brito |
|
dc.contributor.author |
Gretter, Christopher Porath |
|
dc.date.accessioned |
2023-07-10T14:32:18Z |
|
dc.date.available |
2023-07-10T14:32:18Z |
|
dc.date.issued |
2023-06-28 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248421 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Química. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O desenvolvimento e barateamento de tecnologias e processos de reciclagem
são uma necessidade inegável para o desenvolvimento humano e econômico
sustentável. Entre os principais produtos industriais massivamente produzidos de
difícil reciclagem, estão as madeiras compósitas, em especial o MDF (Medium
Density Fiberboard). Sem nenhum processo de reciclagem específico para resíduo
de MDF sendo atualmente empregado no mercado, seu destino final se torna os
aterros ou incineração. O uso de resinas sintéticas aglutinantes em sua composição
impede sua reutilização como matéria celulósica em outros processos. Além disso,
resíduos de MDF são nocivos à saúde por emitirem formaldeído, resultado da
hidrólise das resinas aglutinantes. Largamente utilizada para tratamentos de
resíduos químicos, a tecnologia de plasma frio se mostra como um candidato
promissor para a degradação de resinas aglutinantes presentes em resíduos de
madeira compósita. Nesse estudo inédito, investigou-se a efetividade da aplicação
de plasma frio sobre interface ar-água para promover a degradação da resina UF
(ureia-formaldeído) presente em resíduos de MDF e recuperar as fibras
lignocelulósicas para reciclagem. Foi utilizado um reator customizado, de modo que
o plasma gerado por uma descarga elétrica fosse aplicado diretamente sobre uma
suspensão aquosa de pedaços de MDF. Dados elétricos do circuito forneceram
informações para o controle seletivo da tensão e da corrente entre os eletrodos.
Espectros de emissão foram coletados para identificação de espécies energéticas
geradas pelo plasma e otimização da produção das mesmas. O método de
tratamento desenvolvido alcançou uma remoção de 81,8% da resina presente no
resíduo, emitindo menos de 1 nanograma de formaldeído por grama de MDF durante
o processo - mostrando-se mais eficiente, mais barato e mais seguro que o método
clássico. Imagens de microscopia óptica e espectros de infravermelho mostram que
o processo não danifica macroscopicamente as fibras lignocelulósicas, preservando
sua integridade para um possível reaproveitamento. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The development of new, cheaper recycling technologies and processes are an
undeniable necessity for sustainable human and economic development. Most of the
massively produced industrial products, like composite woods, are very difficult to
recycle, especially MDF (Medium Density Fiberboard). With no specific recycling
process for this kind of residue being currently applied in the market, the vast majority
of MDF waste finds its final destination in landfills or incinerators. The use of binder
synthetic resins in its composition prevents its reuse as cellulosic material in other
processes. In addition, MDF residues are harmful to health because they emit
formaldehyde, as a result of the binder resins hydrolysis. Widely used for the
treatment of chemical residues, non-thermal plasma plasma technology shows itself
as a promising candidate for the degradation of binder resins present in composite
wood residues. In this brand new study, the effectiveness of non-thermal plasma
application over an air-water interface was investigated to promote the degradation of
the UF (urea-formaldehyde) resin present in MDF waste and to recover the
lignocellulosic fibers for recycling. A customized reactor was used, so that the plasma
generated by an electrical discharge could be applied directly over an aqueous
suspension of MDF chips. Data from the electrical circuit provided information for the
selective control of voltage and current between electrodes. Emission spectra were
collected to identify energetic species generated by the plasma and to optimize their
production. The developed treatment method achieved a removal of 81.8% of the
resin present in the residue, emitting less than 1 nanogram of formaldehyde per gram
of MDF during the process - proving to be more efficient, cheaper and safer than the
classical method. Optical microscopy images and infrared spectra show that the
process does not macroscopically damage the lignocellulosic fibers, preserving their
integrity for future re-applications. |
pt_BR |
dc.format.extent |
54 f |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
reciclagem |
pt_BR |
dc.subject |
formaldeído |
pt_BR |
dc.subject |
hidrólise |
pt_BR |
dc.subject |
plasma |
pt_BR |
dc.subject |
MDF |
pt_BR |
dc.subject |
recycling |
pt_BR |
dc.subject |
formaldehyde |
pt_BR |
dc.subject |
hydrolysis |
pt_BR |
dc.title |
Degradação de resina aglutinante em resíduo de madeira MDF induzida por plasma frio |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Degradation of binding resin in MDF residues using non-thermal plasma |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Silva, André Felipe Fuck da |
|