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Fundamentação: A doença renal crônica é uma alteração na função ou na estrutura renal, que dura mais de 3 meses, e causa prejuízos à saúde. No estágio mais grave da patologia, o paciente é submetido à diálise, uma terapia renal substitutiva. O número de pacientes em terapia dialítica no Brasil é crescente. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com doença renal crônica em terapia hemodialítica no Extremo Sul Catarinense. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal. Foi aplicado um questionário, bem como feita a análise de prontuário dos pacientes com doença renal crônica, submetidos ao tratamento de hemodiálise, pelo Sistema Único de Saúde, na região do Extremo Sul Catarinense. Resultados: Entre os participantes, 64,9% eram do sexo masculino, 64,9% brancos, 66,7% casados ou viviam em união estável e 42,1% estavam na faixa etária de 45-64 anos. 45,6% dos pacientes referiram ser ou já ter sido tabagista e 49,1% tinham IMC classificado como sobrepeso ou obesidade. As doenças de base mais prevalentes foram diabetes mellitus e hipertensão. Além disso, essas patologias também apareceram com significativa prevalência de forma secundária à doença renal crônica. Conclusão: Os resultados do estudo mostraram a necessidade de aprimorar o acompanhamento dos pacientes na Atenção Primária, com intuito de prevenir a doença renal crônica, bem como patologias secundárias. |
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