Indicadores e diretrizes para a seleção e projeto de abrigos temporários móveis pós-desastres naturais

Abstract

No Brasil, os desastres ocasionados por fenômenos naturais têm gerado um grande número de desabrigados e, consequentemente, a necessidade de abrigos temporários. Este artigo tem por objetivo identificar os principais indicadores e diretrizes para a seleção e projeto de abrigos temporários em instalações móveis. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental de publicações nacionais e internacionais, sendo estas o manual Administração de abrigos temporários, publicado pela SEDEC/RJ (2006), o Proyecto esfera (2011) e outros manuais internacionais sistematizados por Carbonari e Kanashiro (2012). O resultado da análise dos manuais traz diversas diretrizes e indicadores que contribuem para o processo de seleção do local e projeto de abrigos temporários móveis. Deste modo, espera-se que este estudo contribua para a produção cientifica no Brasil sobre a temática emergencial, para que o processo de atuação no pós-desastre ocorra de forma mais ágil e eficaz, favorecendo a população atingida e a atuação da defesa civil e demais profissionais envolvidos.

In Brazil, natural disasters have generated large numbers of homeless people and, consequently, the need for temporary shelters. This article aims to identify the main indicators and guidelines for the site selection and project of temporary shelters in mobile facilities. For this, a bibliographical and documentary research was carried out on national and international publications, such as the handbook named “Administração de abrigos temporaries”, published by SEDEC/RJ (2006), the “Proyecto Esfera” (2011) and other international manuals systematized by Carbonari and Kanashiro (2012). The result of the analysis of the manuals brings several guidelines and indicators that contribute to the process of site selection and project of temporary mobile shelters. Thus, it is expected that this study will contribute to the scientific production in Brazil on the emergency issue, so that the post-disaster action process occurs in a more agile and effective way, favoring the affected population, the civil defense and other professionals involved.