Abstract:
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A religião de matriz africana, mais conhecida como: Umbanda, aqui no Brasil tem seus
fundamentos e elementos sagrados em grande parte daquilo que se entende como
Natureza. Partindo do princípio que a Umbanda tem suas obrigações para com seus
Orixás, e sabendo o quão sagrado a Natureza é para a religião, trago como caráter
central desta pesquisa estes elementos para pensar e refletir sobre as relações mais
sustentáveis na contemporaneidade. Minha indagação parte, portanto, da relevância
de que se relacionar com o mar de Iemanjá, com as cachoeiras de Oxum, com a mata
de Oxóssi, pode ser uma estratégia de valorização do sagrado e conservação do
natural. Assim, questiona-se, como podemos utilizar esses fundamentos para
desenvolver processo não formal de educação ambiental? Considero para isso minha
vivência enquanto umbandista, e utilizo também o conhecimento empírico próprio e
de lideranças religiosas a partir de relatos de suas práticas e relações com os guias e
com a Natureza.Trago também o questionamento de práticas feitas em locais naturais
resultando em intolerância religiosa |