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O presente artigo consiste em um ensaio teórico-reflexivo acerca da relação entre
o desenvolvimento da questão social no Brasil e a assimilação, pela nossa economia política
recente, de novos artefatos tecnológicos como softwares de logística de pessoas e
mercadorias – expressos em aplicativos como Uber e sua correlata plataforma para deliverys
de comida, a Uber Eats. Parte do caminho para essa análise, contudo, é que consiste no
presente artigo: com auxílio de bibliografia pertinente no âmbito da filosofia e aproximando-se
ainda sutilmente do serviço social e de seu problema fundante, o presente trabalho parte de
uma expressão contemporânea dessa assimilação estranhada de novas tecnologias – o
lançamento, por Mark Zuckerberg, do Meta – e analisa a partir de um ponto de vista filósofico,
atendo-se apenas brevemente às questões relativas à economia política – para perguntar-se:
por quê aceitamos tão docilmente técnicas e tecnologias que nos dilaceram? |
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