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Em tempos de neoliberalismo e ultraneoconservadorismo observa-se o
acirramento de políticas sociais públicas familistas. Este movimento é propulsionado tanto
pelo corte e desmonte dos frágeis padrões de proteção social quanto pela reiteração de
valores ideológicos que reforçam a importância da união dos vínculos familiares em torno do
cuidado com seus membros. Deposita-se a responsabilidade, sobretudo, nas mulheres,
subjugadas pelo modelo familiar patriarcal burguês. A intervenção do assistente social deve
ser embasada teórico-metodologicamente, permitindo a compreensão e o enfrentamento
das expressões da Questão Social que se particularizam e se atomizam na lógica neoliberal.
O assistente Social que preza pelo Projeto Ético-Político Profissional e por uma sociedade
livre de qualquer forma de opressão, deve buscar entre seus pares, usuários e gestores a
ampliação do modelo de proteção social vigente. |
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