Abstract:
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Neste artigo operamos uma
análise fílmica do longa-metragem brasileiro
“Ventos de Agosto” (2014), do diretor
Gabriel Mascaro, em que é possível observarmos
a dimensão da morte como questão
dialógica do filme, permitindo-nos tratar, a
partir da presença do corpo morto, os usos
sociais do corpo. Assim, embora sua potência
seja a dimensão estética, a narrativa
fílmica nos permite refletir, antropologicamente,
quanto ao corpo institucionalizado
pelos dispositivos do Direito e da Medicina,
explicitando o governo dos corpos (vivos e
mortos) para seus usos políticos. |