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Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (HV-UPF) no dia 19 de janeiro de 2022, um canino, raça beagle, 1 ano, pesando 15 kg com histórico de atropelamento. O animal chegou e foi imediatamente atendido na emergência no HV. Foi constatado fratura exposta, sangramento ativo e grave laceração do membro torácico direito, foi colocado bandagem compressiva e feita a estabilização do animal. Seis dias depois, o animal foi submetido a amputação do membro torácico direito. O animal apresentava-se agressivo na gaiola da internação então administrou-se diazepam 0,2 mg/kg e fentanil 2,5 mcg/kg pela via IV e logo em seguida metadona 0,3 mg/kg e cetamina 1 mg/kg por via IM, como medicação pré-anestésica. A indução foi realizada com propofol 3 mg/kg IV. O animal foi mantido com infusão contínua de fentanil na dose de 0,5 mcg/ml, lidocaína 2 mg/ml e cetamina 0,6 mg/ml (FLK), na taxa inicial de 1 ml/kg/h, e anestesia inalatória com isofluorano ao efeito. No trans-cirúrgico foi feito bloqueio local diretamente no nervo axilar e radial. O fármaco utilizado para bloqueio foi bupivacaína 0,5 % na dose de 0,15 ml/kg. Foram monitorados FC, FR, Spo2, EtCO2, PAS e temperatura esofágica, sendo avaliados a cada 5 minutos. O animal apresentou elevação de FC e FR, o qual respondeu ao aumento da taxa de infusão dos fármacos. A utilização de IC de lidocaína, fentanil e cetamina no presente relato demonstrou ser uma alternativa eficaz para a analgesia trans-operatória. |
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