Abstract:
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Realiza-se aqui uma leitura do romance Justine, do marquês de Sade, à luz do
romance filosófico do século XVIII. Lido enquanto teoria filosófica, o
romance de Sade oferece um sistema de pensamento que desafia a concepção
de mundo proposta pelos dois principais campos filosóficos no contexto da
França pré-republicana: o religioso e o racionalista. Ao desenvolver tal
discussão, o artigo mapeia e debate diferentes enfoques críticos dados à obra
sadiana discutindo a imprecisão dos limites entre Literatura e Filosofia. |