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A importância do aleitamento materno é amplamente conhecida e diversas 
referências comprovam seus benefícios ao binômio mãe e bebê (CERASANI et al, 2020; 
WHO, 2017). Para recém nascidos prematuros o leite humano (materno ou doado) 
mostra-se mais importante ainda, apresentando melhor tolerância ao aumento da dieta, 
menor incidência de enterocolite necrosante (ECN) e sepse e menor tempo de 
hospitalização (FANG et al, 2019; MILLER, 2018, QUIGLEY et al, 2019). Embora o leite 
materno seja a dieta ideal para o bebê prematuro, mães que dão à luz antes do termo 
podem não conseguir amamentar, sendo o LHP a primeira opção nesses casos (ONG &
BELFORT, 2021; Quigley et al, 2019). Os Bancos de Leite Humano provém o LHP, porém 
o volume arrecadado não é suficiente para atender a demanda, devendo-se priorizar aos 
que mais necessitam: bebês prematuros de baixo peso (MORO & BERTINO, 2020; 
FURLOW, 2020). Este trabalho objetivou criar um Procedimento Operacional Padrão 
(POP) para garantia de equidade aos receptores na distribuição de LHP doado, bem 
como padronização no serviço. O POP criado auxiliará no momento de decisão da 
prescrição de LHP doado por parte da equipe multiprofissional na Unidade Neonatal, bem 
como a padronização do processo de trabalho, auxiliando servidores, residentes e 
estudantes, já que se trata de um hospital universitário. Por estar baseado em evidências, 
beneficia também o recém nascido, garantindo-lhe segurança na prescrição adequada, 
além de incentivar a extração do leite materno e a amamentação, reduzindo custos ao 
hospital com fórmulas infantis. | 
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