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Introdução: Indivíduos recuperados da COVID-19 podem apresentar sintomas persistentes que impactam na funcionalidade. Objetivo: Identificar as alterações de atividades e participação em indivíduos com sintomas persistentes da COVID-19. Métodos: Estudo transversal e descritivo realizado nos municípios do Extremo Sul Catarinense. Foram incluídos indivíduos que tiveram COVID-19 nos últimos seis meses e que apresentavam sintomas persistentes (dispneia, fadiga, tosse e/ou dor muscular/articular). Foram excluídos os sujeitos com obesidade severa, alterações ortopédicas, pulmonares, neurológicas severas e cardíacas graves. O domínio atividades e participação foi avaliado utilizando o core set para condições cardiopulmonares pós- agudas da Classificação Internacional da Funcionalidade: d177- tomada de decisões; d230- rotina diária; d240- demandas psicológicas; d460- deslocamento; d510- lavar o corpo; d520-cuidar do corpo; d540-vestir; d570-cuidar da saúde; d910-vida comunitária. A dificuldade destes códigos foi classificada como: nenhuma, leve, moderada, grave e completa dificuldade. Os resultados foram expressos em frequência absoluta e relativa, identificando em quais códigos a maior parte (>50%) dos sujeitos apresentavam algum tipo de dificuldade. Resultados: Foram incluídos 62 participantes, com idade de 42±12 anos, destes, 33 (53,2%) eram do sexo masculino e 20 (36,6%), necessitaram de internação hospitalar. Observou-se que nos domínios tomada de decisões (74,2%), demandas psicológicas (82,3%) e rotina diária (72,6%) mais de 50% dos participantes apresentou algum tipo de dificuldade. Conclusão: A maioria dos indivíduos com sintomas persistentes da COVID-19 apresentou dificuldade para tomada de decisões, rotina diária e demandas psicológicas. |
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