Os condicionantes da representação feminina nos parlamentos: o caso da América Latina

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Os condicionantes da representação feminina nos parlamentos: o caso da América Latina

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Borba, Julian
dc.contributor.author Oliveira, Renata Andrade de
dc.date.accessioned 2021-11-11T19:27:16Z
dc.date.available 2021-11-11T19:27:16Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.other 373633
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229936
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política, Florianópolis, 2021.
dc.description.abstract A realidade das democracias contemporâneas é marcada pelas ausências de determinados grupos sociais nos espaços políticos, especialmente, as mulheres, o que leva ao questionamento das razões para a baixa representação parlamentar feminina. A literatura sobre o tema apresenta as principais causas ligadas às dimensões socioeconômica, político-institucional e cultural. Apesar de importância de cada uma, poucos são os trabalhos que testam a sub-representação como resultado de uma interação, o que chamamos de análise multidimensional. A partir disso, a pergunta central foi entender a dinâmica entre as dimensões, por consequência, determinar quais são os impactos de cada fator nas taxas de representação parlamentar feminina na América Latina. Através de um modelo de dados agregados ( secundários e de opinião publica, nesse caso, LAPOP 2014) para cada dimensão, nossos resultados demonstram que para a região, os países com contextos sociais mais desfavoráveis às mulheres, os que possuem política de cotas de maior qualidade e os com cultura política mais democrática apresentam taxas mais alta de representação parlamentar feminina. A explicação para esse cenário seria o papel intermediário executado pela cultura política, ou seja, quando há maior desigualdade entre as condições de vida de mulheres e homens, a demanda por ação institucional aumenta, só que esse movimento está condicionado ao entendimento de a sub-representação das mulheres é prejudicial e antidemocrático. Para testar essa hipótese, primeiro, construímos um modelo multinível para entender como os aspectos de nível macro estão relacionados com as atitudes individuais em relação à igualdade política entre os gêneros. Posteriormente, através de modelos experimentais, testamos tanto a rejeição dos indivíduos perante a ideia de mulheres ocuparem cargos político, como também, se ao perceberem maior desigualdade política entre os gêneros, os cidadãos apoiariam uma política de cotas mais rígida. Nossas considerações finais apontam que existe um efeito de desejabilidade social sobre a participação das mulheres na política perante os mais jovens. Também, verificamos que a hipótese do alinhamento entre percepção e preferência não se mostrou efetiva para o conjunto, contudo, observamos que o efeito da percepção da desigualdade é mais forte nos homens que nas mulheres.
dc.description.abstract Abstract: The reality of contemporary democracies is marked by the absence of certain social groups in political spaces, especially women, which leads to questioning the reasons for the low female parliamentary representation. The literature on the subject presents the main causes linked to the socioeconomic, political-institutional and cultural dimensions. Despite the importance of each one, there are few works that test the under-representation as a result of an interaction, what we call multidimensional analysis. From this, the central question was to understand the dynamics between the dimensions, consequently, to determine what are the impacts of each factor on the rates of female parliamentary representation in Latin America. Through a model of aggregated data (secondary and public opinion, in this case, LAPOP 2014) for each dimension, our results show that for the region, the countries with the most unfavorable social contexts for women, those with the highest quota policy quality and those with a more democratic political culture have higher rates of female parliamentary representation. The explanation for this scenario would be the intermediary role played by political culture, that is, when there is greater inequality between the living conditions of women and men, the demand for institutional action increases, but this movement is conditioned by the understanding that the under-representation of women is harmful and undemocratic. To test this hypothesis, we first build a multilevel model for understanding how macro-level aspects relate to individual attitudes towards political gender equality. Subsequently, through experimental models, we tested both the individuals' rejection of the idea of women occupying political positions, as well as whether citizens would support a stricter quota policy when they perceive greater political inequality between genders. Our final considerations point out that there is a social desirability effect on the participation of women in politics before the most young. Also, we verified that the hypothesis of alignment between perception and preference was not effective for the group, however, we observed that the effect of the perception of inequality is stronger in men than in women. en
dc.format.extent 214 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Sociologia política
dc.subject.classification Governo representativo e representação
dc.subject.classification Relações de gênero
dc.subject.classification Mulheres na política
dc.title Os condicionantes da representação feminina nos parlamentos: o caso da América Latina
dc.type Tese (Doutorado)


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