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A ovinocultura no Brasil apresenta realidades regionais e perspectivas diferentes, mas com problemas comuns com potenciais soluções baseadas em premissas semelhantes. Nesse contexto, o estado de Santa Catarina apresenta uma série de fatores complicadores em sua
cadeia produtiva, sendo que, dentre os estados do Sul é o menor em número de produtores e efetivo de animais. Em contrapartida, presenta estatísticas que indicam um crescimento gradativo ano após ano.
Embora existam dados sobre os quantitativos e distribuição dos produtores, frigoríficos e animais em Santa Catarina, tais informações raramente chegam até a base da cadeia de produção ou mesmo às associações e aos governantes de forma suficiente para nortear políticas para o setor. Esse trabalho objetivou reunir e discutir dados sobre a cadeia produtiva de ovinos no estado de Santa Catarina e discutir sobre as perspectivas para esse setor no estado. Para isso, foram obtidos dados secundários através de censos do IBGE e dados primários sobre o abate de animais originários de questionários enviados aos frigoríficos que processam carne ovina no estado. Santa Catarina possui cerca de 12.000 produtores e aproximadamente 300.000 cabeças, destes se pode observar uma maior parte concentrada em propriedades consideradas pequenas, entre 5 e 50 hectares. O estado conta com 24 frigoríficos, sendo que destes, dois responderam ao questionário proposto. Foi observado nos frigoríficos avaliados, onde apresentaram um déficit de cerca de 40.000 cordeiros ano, os quais são supridos com animais de outros estados, principalmente do Rio Grande do Sul, indicando existência de demanda e sugerindo potencial para expansão da produção desses animais no estado. Conclui-se que o elo dos produtores para com frigoríficos
e o mercado consumidor deve ser cada vez mais fortificado e amplamente discutido para aprimorar novas técnicas que intensifiquem a produção, afinal, a demanda é existente. |
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