Incubação de ovos e desenvolvimento de larvas vitelinas do peixe-anjo-anão Centropyge aurantonotus em diferentes salinidades

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Incubação de ovos e desenvolvimento de larvas vitelinas do peixe-anjo-anão Centropyge aurantonotus em diferentes salinidades

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Título: Incubação de ovos e desenvolvimento de larvas vitelinas do peixe-anjo-anão Centropyge aurantonotus em diferentes salinidades
Autor: Santos, Ksenia Skorupa Ribeiro dos
Resumo: Níveis de salinidades mais adequados para a incubação de ovos e desenvolvimento de larvas do peixe-anjo-anão Centropyge aurantonotus até 72 horas de vida foram investigados. Ovos foram obtidos de desova natural em cativeiro e transferidos, no estágio de gástrula, diretamente de 33? de salinidade para sete diferentes salinidades (10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40?) para incubação. Dos ovos foram avaliados a flutuabilidade, a distribuição na coluna d?água, o tempo de incubação e a taxa de eclosão. Na fase inicial de desenvolvimento larval, até 72 Horas Pós-Eclosão (HPE), foram avaliados: o comportamento natatório e distribuição das larvas na coluna d?água (a cada 12 h); crescimento, volume de vitelo e da gota de óleo, pigmentação e deformidades (a cada 24 h); abertura da boca, diâmetro dos olhos e sobrevivência final (72 HPE). A salinidade interferiu diretamente na flutuabilidade, na distribuição dos ovos na coluna d?água, no tempo de incubação e na taxa de eclosão dos ovos do C. aurantonotus. De forma geral, o tempo de incubação e a taxa de eclosão dos ovos teve bons resultados em salinidades de 20 a 40?. A flutuação dos ovos foi positiva nos tratamentos =35? de salinidade, negativa em 10, 15, 20 e 25? e neutra a positiva em 30?. Em 30?, os ovos ficaram dispersos homogeneamente na coluna d?água, oferecendo condições favoráveis de oxigenação para o desenvolvimento do embrião. Essa salinidade também resultou em uma maior taxa de eclosão (96,3±2,6%), quando comparada as salinidades de 10 e 15? (73,7±5,9 e 74,1±5,5%, respectivamente). As larvas apresentaram melhor desempenho numa faixa de salinidade entre 30 e 40?, onde notou-se a melhor distribuição das larvas na coluna d?água, a ausência de deformação, e uma maior atividade natatória. Nessas salinidades, a abertura da boca (~129,81 µm) e diâmetro dos olhos (~170,1 µm) foram adequados para o estágio de vida de 72 HPE e houve maior sobrevivência final (~87%) em relação as salinidades =25?. O estudo mostrou que a incubação dos ovos e o início do desenvolvimento larval do C. aurantonotus até 72 HPE são inviáveis em salinidade da água de cultivo de 10 e 15?, pois esses níveis prejudicam a qualidade dos ovos e das larvas. Nas salinidades de 20 e 25?, ovos mostraram flutuação negativa, o que pode ter acarretado os prejuízos posteriores nas larvas, como presença de deformidades e alta mortalidade até 72 HPE. A salinidade de 30? mostrou-se a mais adequada para a incubação dos ovos e desenvolvimento das larvas do C. aurantonotus até 72 HPE.Abstract: More suitable salinity levels for incubation of eggs and development of larvae of the dwarf angelfish Centropyge aurantonotus up to 72 hours of life were investigated. Eggs were obtained from natural spawnings in captivity and were transferred, in the gastrula stage, directly from 33? of salinity to seven different salinities (10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40?) for incubation. The eggs buoyancy, distribution in the water column, incubation time and hatching rate were evaluated. In the initial phase of larval development, up to 72 hours after hatching (HPE), the following parameters were evaluated: the swimming behavior and distribution of larvae in the water column (every 12 h); growth, yolk and oil drop volume, pigmentation and deformities (every 24 h); mouth opening, eye diameter and final survival (72 HPE). Salinity directly affected buoyancy, distribution of eggs in the water column, incubation time and hatching rate of C. aurantonotus eggs. In general, the incubation time and the hatching rate of the eggs had good results in salinities of 20 to 40?. Egg buyoancy was positive in treatments 35? of salinity, negative in 10, 15, 20 and 25? and neutral to positive in 30?. In the 30?, where neutral or positive buoyancy was observed, eggs were homogeneously dispersed in the water column, offering favorable oxygenation conditions for the embryo development. This salinity also resulted in a higher hatching rate (96.3±2.6%), when compared to 10 and 15? (73.7±5.9% and 74.1±5.5%, respectively). The larvae showed better performance in a salinity range between 30 and 40?, where it was noticed a better distribution of larvae in the water column, the absence of deformation, and a greater swimming activity. In these salinities, mouth opening (~129.81 µm) and eye diameter (~170.1 µm) were adequate for the life stage of 72 HPE and there was greater final survival (~87%) in relation to salinities = 25?. This study showed that incubation of eggs and larval development of C. aurantonotus up to 72 HPE are unfeasible in water salinities of 10 and 15?, as these levels affected the quality of eggs and larvae. In salinities of 20 and 25?, eggs showed negative buoyancy, causing later damage to the larvae, such as the presence of deformities and high mortality up to 72 HPE. The 30? of salinity proved to be the most adequate for the egg incubation and larval development of C. aurantonotus up to 72 HPE.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2021.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229212
Data: 2021


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