A associação entre os gastos sociais e a Desigualdade de Renda na região Metropolitana de São Paulo no período de 1998 a 2020

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A associação entre os gastos sociais e a Desigualdade de Renda na região Metropolitana de São Paulo no período de 1998 a 2020

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Título: A associação entre os gastos sociais e a Desigualdade de Renda na região Metropolitana de São Paulo no período de 1998 a 2020
Autor: Anísio, Adílio da Silva
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar qual o associação entre os gastos sociais sobre a desigualdade de renda per capita na Região Metropolitana de São Paulo, após o Plano Real. A revisão de literatura adentrou à economia urbana e no setor público permitindo analisar os papéis que essas áreas do conhecimento possuem sobre a problemática. Nesse sentido, a região possui diferentes características de Índice de Gini, renda per capita e pobreza na comparação entre municípios. Em termos de Índice de Gini, houve reduções na maioria dos municípios periféricos da Região Metropolitana na comparação dos Censos dos anos de 2000 e 2010. Em alguns municípios centrais como São Paulo, Santo André e São Caetano do Sul, a variação de Gini foi positiva, demonstrando uma maior concentração de renda. Analisando a renda per capita, para os mesmos Censos obtidos, municípios com renda comparativamente baixas para o ano de 2000, tiveram as maiores taxas de crescimento médio anual até o ano de 2010, como os municípios de Rio Grande da Serra, Vargem Grande Paulista e Jandira. Observando os indicadores de pobreza do Cadastro Único do Governo Federal, disponíveis no Atlas Brasil, grande parte dos municípios tiveram um aumento nesses indicadores entre 2014 e 2015. Analisando o Censo de 2010 para os mesmos indicadores de pobreza, é possível correlacionar que municípios com menores rendas per capita possuem as maiores taxas de pobreza, vulneráveis e extrema pobreza. Do ponto de vista dos gastos sociais, houve um aumento real per capita no agregado da RMSP, apresentando um crescimento de 4,22% ao ano entre 1998 a 2020. A relação sobre o Índice de Gini verificou uma correlação entre a taxa de crescimento médio anual dos gastos sociais e a variação do Índice. Utilizando a defasagem das informações, com o objetivo de reduzir a endogeneidade, a tendência linear das variáveis é negativa, correlacionando o aumento dos gastos sociais com a queda da concentração de renda. Desagregando os gastos sociais para observar a mesma dispersão, os gastos com Educação demonstraram a mesma correlação, associando o aumento dos gastos à redução da variação do Índice de Gini. Entretanto, o mesmo não foi observado nos gastos com Saúde, em que a correlação é baixa. Por fim, observado a convergência do PIB per capita, não foi possível constatar uma trajetória no sentido do crescimento da região como um todo.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227902
Data: 2021-09-13


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