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A pesquisa se concentrou na identificação das características e parâmetros que definem espaços geradores de inovação e que contribuem com processos criativos. Apesar destes conceitos serem muito próximos, existe uma confusão entre a diferença de criatividade e inovação. Enquanto a primeira está apenas relacionada à geração de ideias, a segunda envolve o processo de criação de um produto.
Apesar da pesquisa ter, em um primeiro momento, se voltado a questões urbanísticas relacionadas aos processos de criação de hubs de inovação, posteriormente observou-se que os processos de inovação e criatividade também estão amplamente relacionados aos aspectos de projeto de ambientes internos. Além disso, a realidade da pandemia, que transformou espaços residenciais em ambientes de estudo e trabalho, nos leva a indagar se tais locais estão preparados para estas atividades.
Como resultado, a pesquisa concentrou-se nos aspectos físicos relacionados aos ambientes internos com viés de inovação e criatividade. O método para identificação destas características e métricas baseou-se em trabalhos de pesquisa que sistematizaram princípios de projeto de espaços de inovação e criatividade. Nestes trabalhos foram tratadas questões relacionadas ao mobiliário, iluminação, cores das paredes, tipos de estímulos visuais a partir de métodos empíricos ou teóricos. A partir da definição de um conjunto de palavras chaves (criatividade, inovação, ambiente físico e avaliação espacial), foi realizada uma busca a partir do mecanismo virtual de pesquisa google scholar. Esta etapa retornou ao todo 30 artigos e a partir destes foram extraídos os aspectos físicos capazes de potencializar a criatividade e processos de inovação. O resultado deste conhecimento adquirido foi transposto para uma ontologia.
A partir da pesquisa foi elaborado um material para uma oficina que tinha como objetivo ajudar pessoas em trabalho remoto a reorganizar seus espaços de modo a promover produtividade e a criatividade. |
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