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Os periódicos científicos contribuem para a democratização da informação nas diversas áreas do conhecimento, assim como para a consolidação da ciência. O objetivo geral é analisar os tipos de acesso dos periódicos no estrato A1 das áreas do conhecimento na pós- graduação brasileira definidas pela CAPES/MEC e os objetivos específicos são: a) descrever o modelo de acesso dos periódicos; b) identificar os valores das taxas APC dos periódicos de acesso aberto; e c) apontar a estimativa de APC por artigos brasileiros dentre as editoras com as dez taxas mais elevadas e as dez taxas mais baixas. Na metodologia os procedimentos técnicos utilizam pesquisa bibliográfica e documental e a forma de abordagem é de uma pesquisa mista. O universo da pesquisa foi composto pelas 49 áreas de conhecimento da CAPES e um total de 2.354 títulos de periódicos A1 registrados no documento provisório da CAPES/MEC 2019 e na Plataforma Sucupira Qualis 2013/2016. Para a amostra, optou-se em realizar a pesquisa em uma área de cada grande área do conhecimento, sendo estas: Ciências Biológicas III; Enfermagem; Ciências de Alimentos; Astronomia e Física; Engenharias II; Ensino; Ciências da Religião e Teologia; Artes; e Serviço Social. Nesse sentido, trabalhou-se com 536 títulos de periódicos. Os resultados mostram que o modelo de acesso dos periódicos, nessas áreas, em sua maioria (428), encontra-se com subscrição (79,8%). Verificou-se que dentre os 108 periódicos em acesso aberto, 48 (44,4%) cobram APC e 60 (55,6%) não possuem APC. A média ao verificar os valores das taxas APC das áreas dos conhecimentos é de 2.344,00 dólares. Relata-se que dentre as dez taxas de APC mais altas a média de valores que o autor brasileiro desembolsou por artigo para publicar nestes periódicos foi de USD 3.316,66 e dentre as dez taxas de APC mais baixas a média foi de USD 1.494,14. Conclui-se que as grandes editoras comerciais prevalecem no domínio de publicações de periódicos no estrato A1 das áreas do conhecimento analisadas na pós-graduação brasileira definidas pela CAPES/MEC; ou seja, 53,7% dos periódicos encontram-se sob responsabilidade de apenas três empresas: Elsevier com 183 (34,1%), Wiley com 66 (12,3%) e Springer com 39 (7,3%). |
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