Aplicação de solventes eutéticos profundos para extração líquido-líquido em membrana microporosa com fibra oca (HF-MMLLE) de contaminantes provenientes de embalagens em amostras de suco

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Aplicação de solventes eutéticos profundos para extração líquido-líquido em membrana microporosa com fibra oca (HF-MMLLE) de contaminantes provenientes de embalagens em amostras de suco

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Título: Aplicação de solventes eutéticos profundos para extração líquido-líquido em membrana microporosa com fibra oca (HF-MMLLE) de contaminantes provenientes de embalagens em amostras de suco
Autor: Kawano, Kaori de Novaes
Resumo: A Química Verde foi proposta no início dos anos 90, mas o termo “Química Analítica Verde” (Green Analytical Chemistry, GAC) começou a ser disseminado apenas em 1999. Mesmo não sendo a área da Química com maior geração de resíduos, estima-se que o uso de cromatógrafos líquidos gera anualmente uma média de 34 milhões de litros de resíduos, sem contar os solventes envolvidos na etapa de preparo de amostra. Dessa forma, nos últimos anos, tem-se desenvolvido técnicas de preparo de amostra miniaturizadas em diversas configurações, tais como o uso de membranas nos procedimentos de microextração. Um exemplo desta técnica é a extração líquido-líquido em membrana microporosa com fibra-oca (hollow-fiber microporous membrane liquid-liquid extraction, HF-MMLLE). Uma das propostas atuais que envolve a HF-MMLLE é a utilização do solvente eutético profundo (deep eutectic solvents, DES) 一 conhecido como solvente potencialmente verde 一 nos poros da membrana, tendo esta configuração acoplada ao sistema de 96 poços (96 well-plate system), o qual permite a extração simultânea de 96 amostra, diminuindo, assim, o gasto energético e, consequentemente, contribuindo com os critérios da GAC. No presente trabalho, esta configuração pretende ser explorada para a determinação de contaminantes provenientes de embalagens em amostras de suco, como os ftalatos. Devido à pandemia do novo coronavírus, focou-se em um estudo teórico acerca do caráter verde do método a ser utilizado. Dentre os métodos de avaliação de verdura química presentes na literatura, optou-se pela Eco-Escala Analítica 一 um método holístico semi-quantitativo que consiste na atribuição de pontos de penalidades já tabelados a fatores que não fazem juz a uma análise verde ideal, tais como o uso de reagentes periculosos, um considerável gasto energético por amostra, geração de resíduos não recicláveis e presença de riscos ocupacionais. Com base nesse parâmetro, estimou-se a verdura do método proposto até a etapa de preparo de amostra, utilizando como referência um método já publicado na literatura, que usa a mesma configuração (os DES nos poros da HF-MMLLE, acoplada ao sistema de 96 poços). Dessa maneira, chegou-se a um total de 65 pontos na Eco-Escala Analítica, o que representa uma análise verde aceitável. Porém, ao calcular o caráter verde de outro trabalho presente na literatura, percebeu-se que a Eco-Escala Analítica não prevê o potencial verde dos DES, assim como todos os outros materiais sintetizados que ainda não possuem o seu grau de periculosidade tabelado. Viu-se, também, que a Eco-Escala não prevê o potencial verde das técnicas de microextração já que volumes de até 10 mL de solvente recebem a mesma penalidade, não existindo uma diferenciação para o uso de microlitros. Além disso, este método possui certo grau de subjetividade, podendo variar o resultado de acordo com o operador. Tem-se como perspectivas futuras validar e otimizar o método proposto para determinação de contaminantes de embalagem em amostras de suco e avaliar o caráter verde deste método através da calculadora Agree.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227377
Data: 2021


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