O USO DO FEEDBACK VISUAL AUMENTADO E VERBAL NA APRENDIZAGEM DA TÉCNICA DA PEDALADA

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O USO DO FEEDBACK VISUAL AUMENTADO E VERBAL NA APRENDIZAGEM DA TÉCNICA DA PEDALADA

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Título: O USO DO FEEDBACK VISUAL AUMENTADO E VERBAL NA APRENDIZAGEM DA TÉCNICA DA PEDALADA
Autor: Jonathan, Neto Müller
Resumo: O ciclismo é uma atividade praticada no mundo inteiro. Dentre as diversas formas utilizadas para o treinamento destaca-se a utilização de feedback. Desta forma, o objetivo deste estudo é avaliar o efeito de dois modelos de treinamento (com feedback visual aumentado e com feedback verbal) sobre os parâmetros técnicos da pedalada (força efetiva positiva e negativa) durante um teste incremental máximo e com intensidade constante. Foram recrutados 30 voluntários, divididos em três grupos: (1) grupo feedback visual aumentado (FA), (2) grupo feedback verbal (FV); e (3) grupo controle (GC) sem nenhum tipo de feedback. O protocolo foi divido em 9 dias, no primeiro e último dia foi realizado teste incremental máximo, nos outros 7 dias foram realizadas as sessões de treinamento. Ao longo das sessões foi verificada a frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço geral e local (anterior e posterior da coxa e da perna). Os valores de força efetiva foram divididos por quadrantes e foi calculada a média, o pico e a posição do pico força efetiva a cada minuto para todos os dias de treino. Para a análise estatística, os resultados foram divididos em momento com apresentação do feedback e sem apresentação do feedback. O post hoc de Tukey foi utilizado para identificar a posição das diferenças e uma significância de α= 0,05 foi adotada. Todos os grupos apresentaram redução da força efetiva negativa entre os treinos 1 e 7 no 4º quadrante. Em todos os grupos houve aumento da força efetiva positiva entre os treinos 1 e 7 nos quadrantes 1 e 3 (p=0,005). Quando comparados os resultados de força efetiva entre os testes incrementais pré e pós na intensidade de 50% da potência máxima foi observado aumento da força efetiva positiva nos quadrantes 1 e 3 e redução da força efetiva negativa no 4º quadrante, independentemente do grupo avaliado. Já na intensidade correspondente a 100% da potência máxima, foi observada redução dos valores de força efetiva positiva nos quadrantes 1 e 3 e aumento dos valores de força efetiva negativa no 4º quadrante (p<0,05). A FC máxima reduziu entre os treinos 1 e 7 nos grupos FA e FV (p<0,05). A percepção subjetiva de esforço reduziu em todos os grupos em todos os locais corporais avaliados quando comparados o treino 1 e treino 7. Podemos concluir que o treinamento com utilização de feedbacks (verbais ou visuais) gera menores perdas na aplicação de força, principalmente no 4º quadrante, e parece haver uma melhor transferência da aprendizagem da aplicação de força em intensidades submáximas do que em intensidades máximas após sete sessões de treinamento.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227279
Data: 2021-08-22


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