Respostas bioquímicas em ostras Crassostrea gigas coletadas em locais de cultivo da Grande Florianópolis

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Respostas bioquímicas em ostras Crassostrea gigas coletadas em locais de cultivo da Grande Florianópolis

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dc.contributor UFSC pt_BR
dc.contributor.advisor Bainy, Afonso Celso Dias
dc.contributor.author Nascimento, Luciano Souza do
dc.date.accessioned 2021-08-23T12:44:11Z
dc.date.available 2021-08-23T12:44:11Z
dc.date.issued 2021-08-22
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226713
dc.description PIBIC pt_BR
dc.description.abstract Os ecossistemas marinhos costeiros recebem altas cargas de contaminantes contendo complexas misturas de poluentes. Poluentes aquáticos incluem produtos químicos, como agrotóxicos, detergentes, metais, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs), bifenilas policloradas (PCBs) e recentemente os denominados contaminantes de importância emergente. Encontrados em concentrações traço, na ordem de ng.L-1 a μg.L-1, os contaminantes de importância emergente possuem caráter “emergente”, uma vez que sua toxicidade ainda não é completamente conhecida, e seus impactos são potencialmente adversos à saúde humana e ambiental. Além disso, muitos deles possuem caráter persistente, de difícil degradação, ou bioacumuláveis nos seres vivos. Desta maneira, serão feitos monitoramentos em locais de cultivo de ostras Crassostrea gigas em duas temporadas, no verão e no inverno de 2020, na Grande Florianópolis. Ostras (n=18) C. gigas foram coletadas e amostras de brânquias foram dissecadas e analisadas quanto a glutationa peroxidase (GPx), enzimas de conjugação glutationa S-transferase (GST) e enzimas auxiliares, glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e glutationa redutase (GR). Também, foram feitas coletas de água e sedimento para avaliar a presença dos contaminantes de importância emergente e foi feita a medição dos principais parâmetros físico-químicos nos locais de cultivo. As atividades das enzimas GST, G6PDH, GR e GPx na brânquia apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparadas com os diferentes cultivos. Os resultados dos testes de qualidade de água tiveram resultados variáveis de cultivo para cultivo, apesar de alguns resultados terem sido consistentes entre os locais de cultivo. Os parâmetros de qualidade de água estavam em níveis aceitáveis para todos os cultivos, portanto não deve-se recomendar a utilização de testes enzimáticos sem que exista uma análise relacionada com um agente toxicológico em espécifico. Os altos custos de testes como esse e a falta de mão-de-obra adequada são fatores altamente impeditivos para que produtores locais possam investir nesse tipo de análise de uma forma constante. Nesse aspecto, mostra-se fundamental a parceria entre universidades e produtores para viabilizar esse tipo de monitoramento de forma a evitar perdas completas de produções em virtude de contaminação por xenobióticos ou outros tipos de contaminantes. Seria interessante a execução de futuros estudos econômicos comparativos que pudessem selecionar a adoção de testes híbridos que combinem análises de alguns parâmetros de qualidade de água justamente com alguns testes de análises enzimáticas (dos organismos sentinela) buscando baratear o custo total para o produtor, porém provendo uma resposta mais robusta sobre a qualidade de água bem como a produtividade do cultivo em questão. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Ostras, Enzimas, Biomarcadores, Cultivo, Monitoramento, Contaminação, Aquicultura pt_BR
dc.title Respostas bioquímicas em ostras Crassostrea gigas coletadas em locais de cultivo da Grande Florianópolis pt_BR
dc.type Video pt_BR


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PIBIC_2020-2021.mp4 93.43Mb MPEG-4 video Visualizar/Abrir Apresentação do Relatório Final

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