Morfometria de Myrcia guianensis (Aubl.) DC. (Myrtaceae, Myrteae) das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil

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Morfometria de Myrcia guianensis (Aubl.) DC. (Myrtaceae, Myrteae) das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil

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Título: Morfometria de Myrcia guianensis (Aubl.) DC. (Myrtaceae, Myrteae) das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil
Autor: Goebel, Gabriela
Resumo: Myrcia guianensis é considerado um grupo taxonomicamente desafiador, dada sua ampla distribuição geográfica e variação morfológica ao longo de sua área de ocorrência. São aceitos múltiplos morfotipos desta espécie que representam extremos de variação morfológica, porém, existem morfologias intermediárias que formam gradientes ao longo da distribuição geográfica. Assim, especialistas do grupo destacam a necessidade de estudos mais aprofundados, já que a taxonomia clássica mostra-se insuficiente na circunscrição do grupo. Como alternativa para o estudo de complexos de espécies, a morfometria é um método muito útil na análise e detecção de padrões morfológicos. O objetivo do trabalho foi conduzir estudos de morfometria foliar de alguns morfotipos do complexo Myrcia guianensis, para servir como base na delimitação e interpretação adequada do(s) táxon(s), e consequente tratamento taxonômico do grupo. Para isso, foram amostrados vouchers de diferentes localidades do Brasil advindos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Devido a necessidade de trabalho remoto imposta pela pandemia de COVID-19, a escolha e análise dos vouchers foi feita exclusivamente a partir de materiais digitalizados e disponíveis nas bases de dados do REFLORA e SpeciesLink. Em cada voucher selecionado foram escolhidas e individualizadas duas folhas inteiras e bem delimitadas do material herborizado. A análise baseou-se na morfometria geométrica e a morfologia foliar foi analisada por meio da plataforma R. Com esta análise, não foi possível detectar descontinuidades morfológicas suficientemente robustas para constituírem agrupamentos bem delimitados em Myrcia guianensis, sendo que os extremos morfológicos apontados poderiam ser constituídos apenas por morfologias foliares pontuais na distribuição. Além disso, por meio da análise de PCA, foi possível detectar a presença de diversos intermediários morfológicos ao longo da área de ocorrência e do contínuo morfológico. Porém, para uma hipótese mais fortemente sustentada é necessário, ainda, incluir mais vouchers de outras regiões do Brasil e extra-brasileiros na análise, bem como conduzir estudos de morfometria com órgãos reprodutivos a fim de analisar mais caracteres morfológicos.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Departamento de Botânica.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226644
Data: 2021-08-20


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