Estudo de Fatores De Virulência de Amostras de Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina Isoladas no Brasil e no Mundo

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Estudo de Fatores De Virulência de Amostras de Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina Isoladas no Brasil e no Mundo

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Título: Estudo de Fatores De Virulência de Amostras de Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina Isoladas no Brasil e no Mundo
Autor: Raitz, Maria de Fátima
Resumo: RESUMO Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) são bactérias de grande importância clínica devido tanto a incidência e gravidade das infecções quanto a sua multirresistência a diversos antimicrobianos. O objetivo do presente estudo foi identificar genes de genes de virulência relacionados com a evasão bacteriana ao sistema imune em isolados bacterianos em todo o mundo, e compará-los com as amostras isoladas em Santa Catarina/Brasil. Para a seleção das sequências nucleotídicas a serem utilizadas neste estudo, foi realizado um levantamento no banco de dados Genbank de amostras de MRSA relacionadas a infecções (excluindo assim as amostras de colonização), preferindo as amostras referentes as linhagens ST1, ST5, ST8 e ST239 consideradas prevalentes no Brasil. Posteriormente, os genomas de S. aureus foram dirigidos para triagem da presença de fatores de virulência. Para isso, o arquivo FASTA obtido foi analisado pela ferramenta VirulenceFinder e os genes relacionados à evasão ao sistema imune foram anotados em uma tabela. Neste estudo, 91 cepas de S. aureus foram resgatadas do Genbank, sendo a maioria da linhagem ST239 e após ST8, ST5 e ST1, respectivamente. Como resultado do VirulenceFinder, 7 genes diferentes relacionados a virulência e evasão bacteriana ao sistema imunológico foram encontrados: hlgACB , ACME, LukSF-PVL, lukDE, scn, aur e sak, sendo que os genes hlgACB (hemolisina gama) e aur (aureolisina) estavam presentes em 100% das amostras. Estes genes estão relacionados com a lise de células sanguíneas do hospedeiro e com a resistência do microrganismo ao sistema imunológico inato mediado por LL-37, respectivamente. O sangue foi o principal sítio clínico de isolamento, aparecendo em 51 das 91 amostras. No estado de Santa Catarina, de 55 amostras de MRSA isoladas, 23,6% são positivas para o gene da Leucocidina de Panton-Valentine, enquanto no presente estudo há uma prevalência de 30% dentre as 91 amostras. A princípio, este resultado indica que o perfil das amostras de SC em relação ao gene da PVL é parecido com amostras isoladas em outros locais do mundo. No entanto, estes são resultados preliminares e mais estudos são necessárias para que se possa chegar a uma conclusão.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226447
Data: 2021-08-22


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