Filmes mucoadesivos de sucralfato a partir da técnica de electrospinning para tratamento da mucosite oral induzida pela terapia do câncer

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Filmes mucoadesivos de sucralfato a partir da técnica de electrospinning para tratamento da mucosite oral induzida pela terapia do câncer

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Título: Filmes mucoadesivos de sucralfato a partir da técnica de electrospinning para tratamento da mucosite oral induzida pela terapia do câncer
Autor: Mello, Tamires de
Resumo: O câncer destaca-se como uma das principais doenças não transmissíveis responsáveis pela morbimortalidade da população mundial, configurando um importante problema de saúde pública. Durante o tratamento antineoplásico, é comum o desenvolvimento de efeitos colaterais, como a mucosite oral. A mucosite é uma inflamação da mucosa oral resultante dos efeitos tóxicos dos agentes quimio e radioterápicos e se manifesta clinicamente como lesões erosivas e/ou ulcerativas. Apesar de seu significativo impacto clínico, ainda não existem terapias comprovadas totalmente eficazes para prevenção e/ou tratamento dessa condição. Dentre as terapias que têm potencial para uso, tem-se o fármaco sucralfato, devido a sua atuação como citoprotetor da mucosa, pois liga-se às proteínas positivamente carregadas presentes nas lesões da mucosa, formando uma barreira protetora e induzindo a síntese de prostaglandina, melhorando a produção de muco e o fluxo sanguíneo local. Contudo, as formulações comercializadas atualmente que contém o fármaco são ineficazes para o tratamento da mucosite oral, pois são formas farmacêuticas que não apresentam mucoadesão e que permanecem pouco tempo no local de ação. Frente ao exposto, foi desenvolvida uma membrana mucoadesiva com o fármaco sucralfato através da técnica de eletrofiação. Os polímeros utilizados para compor a blenda foram ácido polilático (PLA) e polióxido de etileno (PEO), pois são conhecidamente biodegradáveis. Após análise qualitativa das membranas obtidas, através da microscopia óptica, foi identificado que houve formação satisfatória de fibras com poucos beads (defeitos) na membrana 3c (PLA 18%/PEO 10%). Ademais, foi observada a presença de mucoadesão na referida membrana, indicando seu potencial uso como uma forma farmacêutica promissora para o tratamento da mucosite oral. Outros testes deverão ser realizados, como análise térmica e doseamento do fármaco, que foram suprimidos em função da pandemia.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Ciências Farmacêuticas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226113
Data: 2021-08-20


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