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Devido a impossibilidade de realizar o projeto “Eficiência do sistema antioxidante na proteção de ostras do Pacífico contra estresse ambiental” presencialmente, em decorrência da pandemia de Coronavírus, neste vídeo falarei sobre as defesas antioxidantes, mais especificamente em moluscos bivalves, com base em trabalhos desenvolvidos pelos integrantes do Laboratório de Defesas Celulares (Labdef). As defesas antioxidantes são muito importantes para evitar danos oxidativo, como a oxidação de biomoléculas, causados pela alta concentração de espécies reativas de oxigênio (EROs) em nosso organismo. Nossas defesas antioxidantes são compostas de moléculas antioxidantes não enzimáticas, como a vitamina E e C, e enzimas, como a glutationa peroxidase, a catalase e a peroxirredoxina. Essas enzimas também são chamadas de peroxidases, e a quantidade delas em nosso organismo é regulada pelo fator de transcrição conhecido como Nrf2, que está ligado à produção de diversos genes relacionados às defesas antioxidantes. Nosso laboratório foi o primeiro a mostrar que vários genes dependentes do Nrf2 são ativados em moluscos bivalves por um ativador clássico de mamíferos, a curcumina. Em estudos realizados no Labdef foi demonstrado que o tratamento com curcumina e tBHQ, que são indutores clássicos do Nrf2, aumenta significativamente a expressão das defesas antioxidantes nas brânquias. A obtenção destes resultados é muito importante pois é um fator relevante a ser levado em consideração e é um possível mecanismo regulatório no uso de biomarcadores em estudos ambientais. Além disso, ao saber da existência dessa via em bivalves, é possível realizar outros estudos com o objetivo de entender melhor estas vias e entender qual é a importância da proteção adquirida pela indução das defesas celulares. |
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